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Bovespa opera sem viés firme após BC cortar juros e com cautela por exterior e STF

22 mar 2018 - 11h21
(atualizado às 12h09)
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O principal índice da bolsa paulista operava sem viés claro nesta quinta-feira, com o cenário externo mais negativo tirando força do tom positivo doméstico após o Banco Central reduzir os juros do país para uma mínima histórica e sinalizar mais um corte.

Pessoas passam por gráfico de flutuações do mercado na Bovespa, no centro de São Paulo, Brasil 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Pessoas passam por gráfico de flutuações do mercado na Bovespa, no centro de São Paulo, Brasil 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

Às 11:13, o Ibovespa caía 0,14 por cento, a 84.860 pontos. O giro financeiro era de 1,6 bilhão de reais.

O tom de cautela também ganha força com a espera pelo julgamento nesta tarde pelo Supremo Tribunal Federal de pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recurso que a defesa pede para evitar a prisão do petista até o fim de todos os recursos cabíveis, o chamado trânsito em julgado.

Em Wall Street, os principais índices acionários caíam pressionados por ações do setor de tecnologia e com receios de que a imposição de tarifas dos Estados Unidos sobre importações provenientes da China dispare uma guerra comercial. O S&P 500 recuava 0,63 por cento.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN caía 1,68 por cento e PETROBRAS ON perdia 1,22 por cento, em sessão negativa para os preços do petróleo no mercado internacional.

- VALE ON tinha perda de 1,13 por cento, em sessão também negativa para o preço do minério de ferro à vista na China.

- USIMINAS PNA caía 0,36 por cento, GERDAU PN perdia 2,25 por cento e CSN ON recuava 0,34 por cento, em sessão negativa para os contratos futuros do aço na China. A pressão era limitada, no entanto, pela declaração do presidente Michel Temer, de que as novas tarifas para o aço nos Estados Unidos não se aplicarão para o Brasil enquanto os dois países estiverem negociando, o que ajudou os papéis das siderúrgicas a fecharem altas na véspera. A declaração, contudo, não foi confirmada pelo órgão de comércio dos EUA.

- MRV ON avançava 1,92 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, com respaldo do corte de juros, o que tende a favorecer financiamento imobiliário.

- ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES ON subia 1,16 por cento e engatava a terceira alta seguida. Apenas na véspera os papéis subiram 3,7 por cento, na esteira da eleição pelo conselho de administração da companhia do economista Gustavo Zeno como diretor financeiro e de relações com investidores, no lugar de Leonardo de Andrade.

- BRADESCO PN ganhava 0,42 por cento e ajudava o viés positivo do índice dada a relevância em sua composição. ITAÚ UNIBANCO PN, também com forte peso no índice, recuava 0,28 por cento.

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