Arrecadação federal soma R$226,8 bi em novembro, interrompe desaceleração e bate recorde no mês
A arrecadação do governo federal teve alta real de 3,75% em novembro sobre o mesmo período do ano anterior, somando R$226,753 bilhões, e atingiu o maior patamar para o mês da série iniciada em 1995, interrompendo uma trajetória de desaceleração, informou a Receita Federal nesta segunda-feira.
Após atingir um pico de crescimento real acumulado no ano de 4,41% em julho, o dado passou cair, em movimento atribuído aos juros restritivos que arrefecem a atividade e impactam a coleta de tributos, indo a 3,73% em agosto, 3,49% em setembro e 3,20% em outubro.
No entanto, no período acumulado de janeiro a novembro, a arrecadação ganhou fôlego e foi a R$2,594 trilhões, ficando 3,25% acima do registrado nos primeiros onze meses de 2024. O valor é recorde para o período.
Em novembro, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, cresceram 1,06% em termos reais frente a um ano antes, a R$214,398 bilhões. A receita administrada por outros órgãos, que tem peso de royalties de petróleo, cresceu 93,10%, a R$12,355 bilhões.