Repórter demitida menos de 48 horas após a contratação reage e se mostra otimista
Clarissa Guimarães perdeu o emprego por uma cláusula contratual entre seus últimos patrões
“E aos poucos os pedacinhos vão voltando pro lugar!”, escreveu a jornalista Clarissa Guimarães nos Stories do Instagram.
O sorriso também reapareceu.
Ela retomou as postagens após alguns dias de total reclusão. Precisou de um tempo para compreender e reagir a uma demissão tão inusitada quanto injusta.
Repórter experiente, Clarissa trabalhava havia quase 7 anos na Rádio Itatiaia de Belo Horizonte quando recebeu uma proposta da recém-lançada rádio TMC (ex-Transamérica).
Pediu demissão e começou no novo emprego. Menos de 48 horas depois, foi demitida.
Tornou-se vítima de um acordo de ‘antipoaching’ entre o dono da Itatiaia, Rubens Menin, e o proprietário da TMC, João Camargo.
Os empresários decidiram pelo não aliciamento de profissionais entre suas empresas após romperem a parceria na CNN Brasil, pertencente a Menin e que teve Camargo como principal executivo até agosto.
Apoio e conteúdo
A demissão que deixou Clarissa em situação dramática repercutiu no meio jornalístico e na internet.
Ela recebeu a solidariedade de colegas de profissão e seguidores de redes sociais.
Ainda sem outro emprego fixo, a jornalista adotou uma rotina de influenciadora.
O conteúdo gira em torno da prática de corridas e mensagens de motivação baseadas em perguntas e comentários enviados.
Há esforço para se reinventar depois do baque emocional.