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Dia da Mulher: 10 personagens que valem maratona na Netflix

No Dia da Mulher, escolhemos 10 personagens marcantes de seriados que valem sua maratona pela Netflix.

8 mar 2018 - 07h58
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Não tem jeito: a Netflix virou um hábito mundial. A famosa tela de seleção do aplicativo é um verdadeiro cardápio de produções premiadas, aventuras, romances, casos policiais e de realitys que são consumidos em maratonas de horas e horas. Por isso, decidimos focar em séries que estão na Netflix e que trazem personagens femininas que dominam a cena sempre que aparecem. Elas são mulheres com sentimentos e motivações reais, angústias e desejos com os quais qualquer pessoa pode se identificar e tem em comum a busca pelo controle de suas próprias vidas. São verdadeiras heroínas que valem uma maratona.

Jessica Jones
Jessica Jones
Foto: Divulgação / Marvel Television / Netflix

1 - Jessica Jones

Heroína pouco conhecida da Marvel, Jessica mostrou ao mundo em sua primeira temporada que um relacionamento abusivo pode ser um problema gigante até para quem tem super poderes. Sofrendo nas mãos de Killgrave, um maníaco que tem o poder de fazer qualquer pessoa agir conforme a sua vontade, Jessica nos transportou para um mundo de angústia e suspense e enfrentou tudo com muita coragem. E ainda contou com outra personagem feminina fantástica: Trish Walker. Depois de uma passagem pela fraca Defensores (onde roubou a cena totalmente), ela volta em 2018 com mais uma temporada cuja trama ainda é obscura. O que sabemos é que Jessica estará novamente de cara fechada, de saco cheio, bebendo e dando porrada em quem merece. Girl power em sua essência!

Penélope e Lydia, de One Day at a Time
Penélope e Lydia, de One Day at a Time
Foto: Divulgação / Sony Pictures

2 - Penélope e Lydia (One Day at a Time)

Protagonista da série One Day at a Time, Penélope é uma veterana de guerra que torna-se a matriarca de uma família cubana-americana. Separada, ela tem a difícil tarefa de se fazer presente na vida dos filhos Elena e Alex em plena transição para a vida adulta. Alex tem sérios problemas sociais e Elena está descobrindo sua sexualidade. Junte a isso uma avó que constantemente lembra a dureza de ser uma cubana em terras americanas, piadas críticas sobre xenofobia e sobre a maternidade e momentos de emoção que roubam uma lágrima aqui e outra acolá. Aos poucos, One Day at a Time é reconhecida pelos fãs da Netflix como uma das melhores comédias da plataforma. Um prato cheio para assistir sem parar, com duas maratonas ótimas disponíveis.

Eleven, de Stranger Things
Eleven, de Stranger Things
Foto: Divulgação / Netflix / 21 Laps

3 - Eleven (The Stranger Things)

Essa dispensa apresentações, mas vale o aplauso. Na primeira temporada de Stranger Things, Millie Bobby Brown brilhou e conquistou o mundo no papel da garotinha que transborda fragilidade em seu coração mas que apresenta poderes que assustam. O equilíbrio na atuação da jovem revelação nos fez apaixonar pela garota logo de cara. Eleven é aquela personagem que mesmo matando, nos dá vontade de abraçar. Curioso, não?

A personagem domina o cenário e faz um trabalho admirável quando está em cena com o restante do elenco. E aí é mérito total da direção e de Millie Bobby: ela sabe dividir o momento, sabe atuar sem ofuscar os colegas. Na segunda temporada, a personagem cresceu muito, teve momentos de criança ao lado do adorável xerife Hopper e até um momento clássico de filmes dos anos 1980 com direito a um novo visual rebelde. E deu muito certo: Eleven cativou ainda mais fãs e rendeu mais um monte de bonecos da Funko que todos queremos adotar em nossas estantes.

Rita
Rita
Foto: Divulgação / SF Film / TV 2 Denmark

4 - Rita

Esta série dinamarquesa que leva o nome de sua protagonista é uma deliciosa surpresa no catálogo da Netflix. Rita é uma professora infantil, mora ao lado da escola com seus filhos e leva uma vida pacata. Pelo menos para quem a vê no seu cotidiano. Para o público, Rita revela o drama de seus alunos problemáticos, um relacionamento mal resolvido com o diretor da escola, o desafio de lidar com uma jovem professora totalmente insegura, um filho prestes a casar (com a filha de um ex-namorado de Rita!), um filho que está se assumindo como gay e a luta com uma coordenadora que a persegue. Ah, tem também o relacionamento com sua mãe, que é um verdadeiro parto.

Com tudo isso acontecendo, se a série não tivesse o nome de Rita, seria muito injusto. Assista, saboreie o idioma da série, as atuações, o tema de abertura. E apaixone-se por Rita e suas histórias.

Tracey, de Chewing Gum
Tracey, de Chewing Gum
Foto: Divulgação / Fremantle Media International

5 - Tracey (Chewing Gum)

Em Chewing Gum, tudo que Tracey quer é perder a virgindade, fazendo disso um portal para uma vida livre de sua família religiosa e tradicional. Parece simples, mas a luta da garota é muito justa! Tracey quer sentir prazer em uma vida que até então é cheia de culpa e de "nãos". Inspirada em fatos reais da criadora Michaela Coel, a série arranca risadas do público e diverte como poucas o fazem. E o ritmo divertido acaba abrindo o diálogo com o público para questões raciais, sociais, sexuais e de violência contra a mulher. Com uma protagonista negra, Chewing Gum acerta ao tocar numa ferida antiga: o fetiche pela mulher negra, considerada por muitos homens como uma "máquina de sexo".

Não vou dar spoilers, mas a série trata desse assunto com muita propriedade em determinado momento e escancara uma situação dramática pela qual mulheres negras no mundo todo passam: homens que estão interessados apenas no fetiche da "negra boa de cama", tratando-as como objeto. Doloroso, mas necessário.

Kate, de Everything Sucks
Kate, de Everything Sucks
Foto: Divulgação / Midnight Radio / Netflix

6 - Kate (Everything Sucks!)

Se você ainda não assistiu Everything Sucks!, não perca mais tempo. A série é curtinha, traz uma nostalgia deliciosa dos anos 1990 com discmans, bichinhos virtuais, VHS e músicas grudentas. Mas, mais do que isso: traz a disputa juvenil entre um grupo de teatro e um clube do vídeo do mesmo colégio. É nesse ambiente que a gente encontra Kate, uma morada da cidade de Boring (sim, a cidade tem esse nome) que está descobrindo sua sexualidade de uma forma avassaladora, exatamente como você e eu descobrimos.

Curiosa, tímida e órfã de mãe, Kate é cativante do início ao fim. Sua ingenuidade convive com momentos explosivos e atitudes típicas da adolescência e tudo fica ainda mais intenso quando um colega do clube do vídeo, Luke, apaixona-se por ela e passa a perseguí-la de forma angustiante. Sob a atuação da incrível Peyton Kennedy, a personagem carrega muitos momentos nas costas, com uma dramaticidade que combina com o teor leve da produção. Você vai tornar-se fã dela.

Ah, quem avisa amigo é: ao terminar a série você vai ficar com a música Beautiful Life, do Ace of Base, grudada na mente de uma forma apavorante.

Shania, The New Normal
Shania, The New Normal
Foto: Divulgação / 20th Century Fox

7 - Shania (The New Normal)

Essa quase sósia da Pequena Miss Sunshine faz parte de The New Normal, série de Ryan Murphy que durou apenas uma temporada, o suficiente para fazer você se apaixonar por ela. Filha de uma mãe solteira, Goldie, Shania segue com a mãe para a casa de um casal gay que contrata Goldie para ser sua barriga de aluguel. A série é de comédia e traz coisas muito divertidas, como brincadeiras com estereótipos gays e uma paródia assumida de Ryan Murphy.

Mas Shania é nosso ponto focal e a menina (muito bem interpretada pela jovem Bebe Wood) é o elo entre uma jovem mãe imatura e reprimida, uma avó preconceituosa e cheia de valores rígidos e uma produtora de TV que toca no assunto racismo de uma forma muito honesta (a ótima NeNe Leakes, velha conhecida de GIFs). E ela absorve tudo com uma maturidade muito maior que todos os outros personagens, questionando o tempo todo os desejos e motivações desses pobres e tolos adultos.

Cora, The Sinner
Cora, The Sinner
Foto: Divulgação / Universal Cable Productions

8 - Cora (The Sinner)

A escolha para o papel não poderia ser melhor. Jessica Biel domina cada take de The Sinner, produção que fará você mergulhar em um clima de tensão e drama cheio de subtramas e com um roteiro inteligente poucas vezes visto. Cora é uma mãe pacata que tem uma vida simples ao lado do marido. Até que um dia, na praia, ela levanta-se com uma faca de cozinha e mata um rapaz, em plena luz do dia e na frente de todos.

Louca? Psicopata? Demoníaca? Nada… Você vai sacar de cara que Cora teve uma infância assustadora e opressora, um passado atormentador e mistérios sobre si mesma que vão te cativar. Jessica explora a personalidade da personagem de uma forma tão boa que arrisco dizer: você não vai condená-la em nenhum momento, mesmo assistindo-a matar alguém.

Elenco de The Good Place
Elenco de The Good Place
Foto: Divulgação / 3 Arts Entertainment / NBC

9 - Eleanor, Tahani e Janet (The Good Place)

Sejamos sinceros: The Good Place parece ser uma série fútil sem grandes personagens. Mas só parece. Ao longo de duas temporadas cheias de reviravoltas (não posso contar nada, senão daria spoilers grotescos), nós conhecemos as excelentes personagens femininas que tornam a produção um belo motivo para maratonas.

Eleanor é vivida por Kristen Bell, que já nos cativou com a corajosa Veronica Mars. Aqui, ela é a garota que foi parar no "paraíso" e sabe que seu lugar jamais seria lá. Ela é mesquinha, presunçosa, invejosa e orgulhosa demais para conviver com gente tida como pura e, ao perceber que está no lugar errado, faz o que qualquer um faria: fica quietinha e finge que é outra pessoa, desafiando a Justiça Divina. É só a porta de entrada para uma aventura divertidíssima em que Eleanor descobre lados de si que jamais descobriria se não fosse forçada a isso.

Tahani é o oposto de Eleanor: a personagem de Jameela Jamil jura de pé junto que o bom lugar é feito para ela. Muito envolvida em ações sociais, elegante e exageradamente gentil, a jovem vive uma vida de bonecas e dedica-se completamente à nova comunidade na além-vida. Nada poderia dar errado para ela, mas acredite, tudo dá errado e você vai perceber que Tahani passa a olhar suas fraquezas com um olhar cada vez mais maduro e cativante para o público.

E Janet é um trunfo no roteiro da série. Basta ser invocada e ela aparece, com um sorriso neutro e falas hilárias sobre a falta de emoção. E graças à maravilhosa interpretação de D’Arcy Carden, Janet é unanimidade na série: todos a adoram.

O que as três tem em comum? Elas influenciam uma a outra de uma forma tão profunda que ao final da segunda temporada você simplesmente percebe que viraram novas personagens, com um frescor que impressiona.

Elenco de Orange is the New Black
Elenco de Orange is the New Black
Foto: Divulgação / Lionsgate / Netflix

10 - Todas as mulheres de Litchfield (Orange is the New Black)

Seria besteira citar Piper Chapman, a jovem despreocupada que vai parar em uma prisão por seu envolvimento com drogas e não comentar sua relação conturbada com sua ex-namorada Alex, seus confrontos com a rigorosa Red, suas lutas (sangrentas) com a fanática religiosa Pennsatucky e as situações tensas e divertidas com Crazy Eyes.

Também não dá para citar qualquer mulher de Orange is the New Black sem falar de Daya, a jovem latina que engravida de um guarda da prisão e sua relação problemática com a mãe. A série está prestes a iniciar a sexta temporada com cada vez mais mulheres poderosas no elenco. Entende porque elas aparecem na lista? São incríveis.

E aí, sentiu falta de alguma personagem ou série? Comente aqui, deixe sua opinião. Recomende maratonas! Afinal, vida social é algo que não precisamos. Pelo menos enquanto houver a Netflix em nossas vidas.

Fique de olho: todos os dias desta semana tem um especial sobre as mulheres!

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