"Foi prejudicial e antinatural": Clint Eastwood conta como foi filmar a sequência mais arriscada de sua carreira
Poucas coisas tiram o sossego de Clint Eastwood, mas essa produção de 1975 forçou seus limites. Apesar da imagem do durão, ele escalou montanhas de verdade, uma façanha que antecipou a era dos stunts radicais de atores como Tom Cruise.
Goste ou não dos clássicos westerns, o nome Clint Eastwood é impossível de ignorar quando o assunto é marcar a indústria. É certo dizer que o astro conquistou uma personalidade quase mítica, tanto dentro quanto fora das telas, mas raramente essa imagem foi posta à prova como durante as filmagens de Escalado para Morrer, de 1975.
O ator e diretor, famoso por personagens imperturbáveis como Harry Callahan em Perseguidor Implacável, decidiu levar sua obsessão pelo realismo até as últimas consequências, filmando cenas de escalada nos verdadeiros penhascos da montanha Eiger, um dos ambientes mais perigosos para se filmar na história do cinema.
O que deveria ser um thriller de espionagem com referências a James Bond acabou se tornando uma experiência quase traumatizante, que deixou Eastwood em estado de choque por dias. A filmagem foi marcada por riscos reais, uma tragédia irreparável e a incontrolável vontade do astro de continuar, apesar das consequências psicológicas do desafio.
Esta é a história de como uma única sequência conseguiu impactar o ator mais imperturbável de Hollywood.
Uma manobra complicada
Em Escalado para Morrer, Eastwood interpreta o professor e ex-assassino Jonathan Hemlock, forçado a retornar à ação e escalar os traiçoeiros penhascos do Eiger para cumprir uma úl…
Artigo original publicado em AdoroCinema
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