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Conheça, livro a livro, os 10 finalistas do Prêmio Oceanos 2025

Entre os 10 selecionados, estão representantes de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal

9 out 2025 - 19h46
(atualizado em 9/12/2025 às 16h01)
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Nesta quinta-feira, 23, o Prêmio Oceanos anunciou os finalistas da sua edição de 2025. São 10 livros divididos em duas categorias: Prosa e Poesia. Entre os selecionados, estão representantes de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal.

Na categoria Prosa, os finalistas são A Cegueira do Rio, do moçambicano Mia Couto; Mestre dos Batuques, do angolano José Eduardo Agualusa; As Melhoras da Morte, do português Rui Cardoso Martins; Ressuscitar Mamutes, da brasileira Silvana Tavano, e Vermelho Delicado, da portuguesa Teresa Veiga.

Já em Poesia, os finalistas são As Coisas do Morto, do moçambicano Francisco Guita Jr.; Coram Populo - Poesia Reunida [2], da poeta brasileira Maria do Carmo Ferreira; Lições da Miragem, do português Ricardo Gil Soeiro; Longarinas, da brasileira Ana Maria Vasconcelos, e O Pito do Pango & Outros Poemas, do também brasileiro Fabiano Calixto.

Cada uma das obras agora será avaliada por um time de jurados especialistas. Para julgar os livros finalistas em Prosa, foram escalados os brasileiros Bernardo Ajzemberg e Wellington de Melo, o moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa e os portugueses Carlos Maria Bobone e Sara Figueiredo Costa. As obras finalistas em Poesia serão avaliadas pela angolana Ana Paula Tavares, pelos brasileiros Juliana Krapp e Rodrigo Lobo Damasceno e pelos portugueses Daniel Jonas e Rosa Oliveira.

Os ganhadores serão conhecidos no dia 10 de dezembro e o vencedor de cada categoria receberá o valor de R$ 150 mil.

Conheça cada um dos livros abaixo:

Categoria Prosa

A Cegueira do Rio, de Mia Couto

Capa do livro 'A Cegueira do Rio', de Mia Couto
Capa do livro 'A Cegueira do Rio', de Mia Couto
Foto: Editora Companhia das Letras/Reprodução / Estadão

Ambientado no norte de Moçambique, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, A Cegueira do Rio, de Mia Couto, parte de um episódio real, o ataque alemão ao posto de Madziwa, em 1914, para discutir o impacto da guerra e da colonização sobre as populações locais. O livro acompanha a resistência dos moçambicanos que encontram na palavra escrita e na língua a principal forma de enfrentamento e preservação cultural. Ao revisitar a história colonial sob uma perspectiva literária, o autor explora a relação entre linguagem, memória e identidade, refletindo sobre o poder da palavra diante da violência e do esquecimento.

  • Editora: Companhia das Letras (240 págs.; R$ 79,90; R$ 15,90 o e-book)

Mestre dos Batuques, de José Eduardo Agualusa

Capa do livro 'Mestre dos Batuques', de José Eduardo Agualusa
Capa do livro 'Mestre dos Batuques', de José Eduardo Agualusa
Foto: Editora Tusquets/Reprodução / Estadão

Mestre dos Batuques, de José Eduardo Agualusa, articula elementos históricos e míticos, refletindo sobre a perda de fronteiras entre memória e imaginação e sobre como tradições locais se entrelaçam à política e ao destino coletivo. Na obra, presente e passado se cruzam no planalto de Angola. Leila Pinto, uma narradora situada em um futuro próximo, revisita a história de seus avós, Jan e Lucrécia, para reconstruir uma trama que combina amor, música e guerra. Em paralelo, o autor examina o papel da colonização, das identidades culturais e das heranças africanas na formação histórica do país.

  • Editora: Tusquets (224 págs.; R$ 69,90; R$ 37,90 o e-book)

Ressuscitar Mamutes, de Silvana Tavano

Capa do livro 'Ressuscitar Mamutes', de Silvana Tavano
Capa do livro 'Ressuscitar Mamutes', de Silvana Tavano
Foto: Editora Autêntica/Divulgação / Estadão

Ressuscitar Mamutes, romance de Silvana Tavano, parte do vínculo entre uma filha e uma mãe para discutir tempo, memória e laços familiares. A narradora, uma mulher madura, revisita acontecimentos de sua vida em diálogo com descobertas científicas e inquietações existenciais, em busca de sentido diante das perdas e transformações. Misturando referências científicas e reflexões íntimas, a autora elabora uma narrativa sobre herança afetiva e continuidade, entre o que permanece e o que desaparece.

  • Editora: Autêntica Contemporânea (120 págs.; R$ 64,90; R$ 45,90 o e-book)

Vermelho Delicado, de Teresa Veiga

Capa do livro 'Vermelho Delicado', de Teresa Veiga
Capa do livro 'Vermelho Delicado', de Teresa Veiga
Foto: Editora Tinta-da-China/Reprodução / Estadão

Nos contos reunidos em Vermelho Delicado, a escritora portuguesa Teresa Veiga reafirma sua atenção às relações humanas e aos limites entre normalidade e ruptura. As narrativas exploram contrastes entre interior e exterior, passado e presente, revelando tensões que emergem de rotinas aparentemente banais. Com vozes femininas em destaque, os textos transitam entre o cotidiano e a introspecção, observando como lembranças, gestos e silêncios constroem o retrato psicológico de seus personagens.

  • Não disponível no Brasil
Capa do livro 'As Melhoras da Morte', de Rui Cardoso Martins
Capa do livro 'As Melhoras da Morte', de Rui Cardoso Martins
Foto: Editora Tinta-da-China/Reprodução / Estadão

As Melhoras da Morte, de Rui Cardoso Martins

As Melhoras da Morte, de Rui Cardoso Martins, é ambientado no Alentejo, cenários de outras obras do autor português. A trama acompanha o personagem Cruzeta, que volta à região após a morte de um amigo. Nesse reencontro com o passado, o autor explora temas como pertencimento, passagem do tempo e o cotidiano do interior português.

  • Não disponível no Brasil

Categoria Poesia

As Coisas do Morto, de Francisco Guita Jr.

Capa do livro 'As coisas do morto', de Francisco Guita Jr.
Capa do livro 'As coisas do morto', de Francisco Guita Jr.
Foto: Editora Gala-Gala / Kacimbo/Reprodução / Estadão

No livro As Coisas do Morto, o poeta moçambicano Francisco Guita Jr. reúne 69 poemas curtos divididos em fragmentos que propõem um olhar sobre a morte e a vida como dimensões complementares, explorando imagens de arquivo, lembrança e transformação. Com a obra, Francisco Guita Jr. foi finalista do Prêmio Literário Mia Couto

  • Não disponível no Brasil

Coram Populo - Poesia reunida 2, de Maria do Carmo Ferreira

Capa do livro 'Coram Populo - Poesia Reunida ', de Maria do Carmo Ferreira
Capa do livro 'Coram Populo - Poesia Reunida ', de Maria do Carmo Ferreira
Foto: Editora Martelo/Reprodução / Estadão

Corram Populo 2 traz a primeira publicação integral da poesia de Maria do Carmo Ferreira, nome reverenciado por autores como Augusto de Campos e Décio Pignatari. Organizado por Fabrício Marques e Silvana Guimarães, o livro reúne poemas escritos entre as décadas de 1960 e 1980, divididos em cinco seções, acompanhados por fortuna crítica.

  • Editora: Martelo (176 págs.; R$ 72)

Lições da Miragem, de Ricardo Gil Soeiro

Capa do livro 'Lições da Miragem', de Ricardo Gil Soeiro
Capa do livro 'Lições da Miragem', de Ricardo Gil Soeiro
Foto: Editora Assírio & Alvim/Reprodução / Estadão

Em Lições de Miragem, o poeta português Ricardo Gil Soeiro propõe uma abordagem reflexiva que mistura filosofia, ciências e literatura. Os poemas funcionam como ensaios condensados que interpelam o mundo e investigam a construção do sentido na linguagem.

  • Não disponível no Brasil

Longarinas, de Ana Maria Vasconcelos

Capa do livro 'Longarinas', de Ana Maria Vasconcelos
Capa do livro 'Longarinas', de Ana Maria Vasconcelos
Foto: Editora 7Letras/Reprodução / Estadão

Quarto livro da poeta brasileira Ana Maria Vasconcelos, Longarinas reúne poemas curtos que tratam da passagem do tempo, da permanência e do espaço entre as palavras. A autora explora imagens arquitetônicas e corporais, construindo uma poesia que se organiza em torno do mínimo e da observação detalhada.

  • Editora: 7 Letras (76 págs.; R$ 39)

O Pito do Pango & Outros Poemas, de Fabiano Calixto

Capa do livro 'O Pito do Pango & Outros Poemas', de Fabiano Calixto
Capa do livro 'O Pito do Pango & Outros Poemas', de Fabiano Calixto
Foto: Editora Corsário-Satã/Reprodução / Estadão

O Pito do Pango & Outros Poemas, de Fabiano Calixto, amplia a pesquisa do autor sobre os vínculos entre política e linguagem. As composições abordam questões sociais e urbanas, com ênfase na crítica ao capitalismo, ao racismo e às diversas formas de opressão. A obra dá continuidade à trajetória experimental de Calixto, iniciada nos anos 1990, e consolida seu nome entre os principais representantes da poesia política contemporânea.

  • Editora: Corsário-Satã (216 págs.; R$ 80).
Estadão
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