PUBLICIDADE

Com Antony no elenco, 'Chaplin' estreia com humor refinado

Jarbas Homem de Mello e Marcello Antony contam a história do artista revolucionário em musical produzido por Claudia Raia e Sandro Chaim

13 mai 2015 - 14h26
(atualizado às 15h05)
Compartilhar
Exibir comentários

Uma biografia em versão dançada. É o que promete Claudia Raia que se uniu a Sandro Chaim para produzir, no Brasil, “Chaplin, o musical”, sucesso teatral da Broadway que estreia nesta quinta (14) no Theatro NET SP. “Toda encenação é coreografada”, garante ela. Jarbas Homem de Mello é quem usa o bigodinho mais famoso do cinema, ao lado de Marcello Antony e de Paulo Goulart Filho.

Jarbas Homem de Mello é Charles Chaplin em musical biográfico do artista que influenciou diversas linguagens artísticas
Jarbas Homem de Mello é Charles Chaplin em musical biográfico do artista que influenciou diversas linguagens artísticas
Foto: Páprica Fotografia / Divulgação

Em tempos de comédia stand up, o musical mergulha na história real de Sir Charlie Spencer Chaplin e traz à tona o humor à moda antiga. Homem de Mello confessa que há muito tempo queria interpretar o papel. “Emagreci oito quilos”, revela o ator e dançarino que encerrou temporada no Theatro Municipal de São Paulo duas semanas atrás.

Paulo Goulart Filho, Jarbas Homem de Mello e Marcello Antony dividem o palco em “Chaplin, o musical”
Paulo Goulart Filho, Jarbas Homem de Mello e Marcello Antony dividem o palco em “Chaplin, o musical”
Foto: Páprica Fotografia / Divulgação

“Quase enlouqueci meu diretor, o Caetano Vilela, porque disse que não poderia participar de todo o ensaio”, relembra.  Segundo ele, seu grande desafio na preparação foi fazer o corpo trabalhar ao mesmo tempo duas informações: o flamenco da ópera “Ainadamar” e a gestualidade de Chaplin.

A correria não foi em vão. “Ele está com a personagem do Carlitos dentro dele não sei há quanto anos”, brinca o coreográfo Alonso Barros, dizendo que seu trabalho com Homem de Mello se resumiu a organizar o repertório coreográfico que o ator carregava consigo. “O importante era achar ‘o Chaplin dele’, não copiar nada”, defende.

Recheado de cenas cômicas, Barros informa que extraiu individualmente o melhor de cada um dos artistas do elenco. “A comicidade sempre acompanhou os meus trabalhos”, diz ele.

Matt Kinley assina a cenografia que recria os bastidores de um estúdio de cinema. “Estou impressionada com a combinação entre cenário e arquitetura deste teatro. Virou uma coisa só”, analisa a produtora Claudia, que pela terceira vez monta um musical, mas não atua nele. “Também acho gostoso isto”, confessa.

Carlitos, o vagabundo

A Raia Produções e a Chaim XYZ Produções importaram o argentino Mariano Detry, radicado em Londres, para amarrar as cenas e fazer a estreia mundial de uma nova versão da peça adpatada por Miguel Falabela. “Queremos que as pessoas aprendam sobre a vida e a história do gênio Chaplin”, planeja o diretor Detry. 

Além das canções em português, esta montagem traz cinco novas canções do texto escrito por Christopher Curtis e Thomas Meehan. “Curtis fez as alterações que não conseguiu fazer na Broadway. Ele vem para nos ver”, anuncia Claudia.

O espetáculo retrata a infância pobre de Carlitos em Londres, o início da carreira no cinema e a fase da fama mundial. Referências aos filmes “The Kid”, “The Circus”, “Tempos Modernos” e “O Grande Ditador” surgem para uma identificação imediata, adverte Homem de Mello.

A cantora Naíma vive Hannah, a mãe. Marcello Antony vem como o irmão, Sydney, que tinha um papel fundamental na carreira de Chaplin. “Acho que pouca gente sabe disto”, comenta o ator.

Paulo Goulart Filho é o patrão malvado Mack Sennett, dos estúdios cinematográficos Keystone, o desafio inicial de Chaplin na América. “Praticamente não danço. Minha dança está presente como uma ferramenta”, avisa o bailarino. Para ele, o musical tem sido uma oportunidade para que o público conheça seu trabalho de ator. “Não dá mais para enganar. A qualidade dos musicais está muito boa no Brasil”, avalia.

Claudia elege dois pontos altos do espetáculo. O primeiro é o “concurso de imitadores de Chaplin”, no qual o próprio Carlitos se inscreveu de brincadeira e ficou em terceiro lugar. “Aconteceu na vida real e tinha gente mais parecida com ele do que ele mesmo”, ironiza ela. O segundo é a emocionante transformação de Charlie no Chaplin. Imperdível.

SERVIÇO

CHAPLIN- O MUSICAL

Classificação: Livre.

Meia entrada: Estudantes, Aposentados, Idosos, Professor Municipal, Professor Estadual, PNE(somente bilheteria do local).

On-line: http://www.ingressorapido.com.br

Ponto de venda sem taxa de conveniência: Theatro Net SP

Endereço: Rua Olimpíadas, 360, Térreo - Shopping Vila Olímpia - Itaim Bibi

Horario de funcionamento: de segunda à sabado das 10h às 22h

Domingo das 10h às 20h30.

Fonte: Cross Content
Compartilhar
Publicidade
Publicidade