Novo Mercedes Classe E estreia e melhora em tudo (já dirigimos)
11ª geração do Classe E (W214) chega na versão 300 Exclusive com motor 2.0 a combustão, sistema híbrido leve e interior excepcional
O novo Mercedes-Benz Classe E foi apresentado oficialmente no Brasil e o Guia do Carro já teve suas primeiras impressões ao volante. O sedã foi totalmente modificado nesta 11ª geração e ficou melhor em tudo. O design ficou muito mais limpo e a propulsão agora é híbrida leve de 48 volts.
O Mercedes E 300 Exclusive chega às concessionárias por R$ 639.900. O sedã de luxo combina um motor 2.0 a gasolina de 253 cv com um pequeno motor elétrico de 23 cv. O torque do motor a combustão é de 400 Nm e o do elétrico é de 205 Nm. A transmissão é automática de 9 marchas.
Com um design muito mais limpo e pretensão de ser atemporal para não se desvalorizar rapidamente, o novo Classe E ganhou 2 cm na distância entre-eixos (2,961 m) e traz as rodas traseiras esterçantes. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos e atinge 250 km/h de velocidade máxima. Ele mede 4,949 m de comprimento, 1,880 m de largura e 1,469 m de altura.
Realizamos um test drive com o novo Classe E (modelo W214 na nomenclatura clássica da Mercedes) nas ruas de São Paulo. O carro tem uma cabine extremamente luxuosa, três enormes telas no painel, posição de dirigir baixa, bancos com ventilação ou aquecimento e direção muito leve, com ótima empunhadura.
As saídas de ar são “invisíveis” e bem posicionadas. O painel de instrumentos digital tem uma tela de 12,3” para o motorista, um display central de 14,4” e uma tela de 12,3” para o passageiro da frente. No total, são 39” em três telas. Mas a Mercedes não esqueceu de colocar alguns comandos em botões físicos abaixo do display central.
O cluster também oferece a experiência de visualização em 3D. O sedã importado da Alemanha traz um novo computador de bordo e navegador nativo com informações do trânsito on-line. Outra novidade é o sistema MercedesMe, que conecta o Classe E no smartphone do cliente e, permite, entre várias funcionalidades, o planejamento da rota.
Um item de conforto e conveniência interessante é o botão virtual “Rotina”, que pode ser programado para dias com temperaturas diferentes. Assim, se o dia for quente, o ar-condicionado e o ambiente ficam ao gosto do motorista; se for à noite, ele pode deixar um clima mais romântico, com luzes e músicas adequadas.
A rodagem é muito macia, por conta da ótima suspensão pneumática. As manobras de estacionamento são facilitadas pelo esterço das rodas traseiras em 4,5 graus. Em maiores velocidades, o esterço traseiro reduz virtualmente o entre-eixos do sedã e o torna mais ágil em curvas fechadas.
O design limpo traz a famosa estrela sobre o capô, que tem quatro frisos longitudinais. A nova grade dianteira abriga câmeras e radares. O para-choque tem acabamento cromado e os faróis são adaptativos, de led. Na lateral, além do discreto vinco na linha de cintura, o destaque fica para as rodas de 20” com 20 raios. As maçanetas são cromadas e embutidas nas portas. Os pneus são 245/40 na frente e 275/35 atrás.
Na traseira, o novo Classe E traz lanternas duplas com o desenho da estrela da Mercedes – uma solução muito bonita. O porta-malas é enorme, com 540 litros de capacidade, e ainda pode ficar maior porque o banco traseiro é rebatível.
Apenas 15 unidades do Mercedes Classe E foram importadas no primeiro lote para este W214. Contando a linha W e sua sucessora Classe E, o sedã grande da Mercedes tem mais de 75 anos de história. É um automóvel que seguramente entrega muito status ao seu proprietário, além de conforto ao rodar e condução agradável e segura.
Itens como Partktronic e câmera 360 graus são de série, bem como os auxílios de frenagem, permanência em faixa e som Burmester 4D, que faz o banco vibrar em diferentes intensidades. O sistema de áudio tem 730 W de potência e conta com 17 alto-falantes. Uma câmera no painel permite a gravação de vídeos quando o carro está parado.
Apesar de ser eletrificado, o novo Mercedes Classe E ainda emite alta quantidade de CO2 na atmosfera. São 128 g/km de CO2, o que ainda lhe deu nota A em emissões, por conta dos generosos critérios do Inmetro. Em consumo, o carro tem nota C, na geral e na categoria, e melhorou em relação ao anterior. Faz 9,5 km/l de gasolina na cidade e 12,3 km/l na estrada.
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