Os navegadores se preparam para a transformação mais radical de sua história: agentes de IA que farão tarefas completas em nosso lugar
O grande desafio está na segurança, desde erros até ataques de cibercriminosos
Relato original por Javier Marquez, do Xataka Espanha
Você se lembra de qual foi o primeiro navegador web que utilizou? Seja qual for a sua resposta, o certo é que, essencialmente, a forma de usá-los não mudou muito desde os tempos do Netscape Navigator. Sim, com os anos, os navegadores passaram por transformações profundas. No início, suportavam páginas planas, quase como um jornal digital, e hoje carregam em suas costas sites cheios de fotos e vídeos. Foram eles que nos trouxeram as abas, que mudaram para sempre a forma de organizar o que tínhamos aberto.
Também se consolidou a segurança com o cadeado do HTTPS, o design responsivo que permitiu levar a web ao celular sem perder usabilidade e muito mais. Tudo isso foi marcando etapas importantes, mas a verdade é que, no essencial, nunca deixamos de entrar, escrever, clicar e manejar as páginas nós mesmos.
Essa dinâmica, no entanto, pode estar prestes a se transformar. E há bons motivos para pensar que assim será. A indústria tecnológica colocou o foco na automação, em um cenário onde os agentes de IA assumem boa parte do trabalho pesado.
Esses sistemas têm como objetivo serem capazes de:
- Planejar e dividir tarefas complexas em etapas lógicas.
- Escolher as melhores ferramentas para cumprir o que lhes é pedido.
- Dispor de memória e contexto para conhecer o usuário e oferecer soluções mais ajustadas.
Imagine agentes capazes de gerenciar tarefas do início ao fim. Desde organizar uma viagem com reservas de hotéis e ...
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