A China acaba de testar com sucesso seu próximo artefato de dominação mundial: um drone-mãe com 16 toneladas de surpresas
A China, com o Jiutian e o Jetank, decidiu se posicionar na vanguarda de um futuro e de uma data: 2049
A China deu um passo decisivo na corrida mundial pelo domínio do espaço aéreo não tripulado com o voo inaugural do Jiutian, um colosso de 16 toneladas que não apenas simboliza a maturidade de sua indústria aeronáutica, como também marca um ponto de inflexão na própria concepção do poder aéreo no século 21.
Embora apresentado oficialmente como uma plataforma civil versátil para transporte pesado, comunicação de emergência e cartografia avançada, o Jiutian (junto do Jetank, sua versão mais claramente voltada a missões de uso dual) representa a culminação de uma estratégia em que os drones deixam de ser simples vetores de apoio e passam a atuar como matrizes capazes de liberar enxames, transportar munições vagantes e alterar completamente a forma como as forças armadas concebem operações de saturação, guerra eletrônica e controle do espectro.
Após o primeiro teste, os comunicados oficiais exaltaram a modularidade e a diversidade de funções civis do sistema, mas a combinação de capacidade de carga, alcance, autonomia e arquitetura de missão despertou um interesse que vai muito além do comercial: é o nascimento dos "porta-aviões do céu" (ou, mais precisamente, porta-drones), plataforma que se insere na competição estratégica global.
A metamorfose do drone
A primeira característica que distingue o Jiutian (e o Jetank) é seu tamanho. Com 16,35 metros de comprimento e 25 metros de envergadura, ele se enquadra em uma categoria inédita: drones de grande tonelagem com capacidade para ...
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