O supercomputador de Harvard chegou a uma conclusão: não há necessidade de instalar painéis solares em todos os lugares
Nossa estratégia para a implantação de energia solar poderia ser muito mais inteligente. Não é isso que este humilde escritor está dizendo, mas sim um modelo computacional avançado desenvolvido pelas universidades Harvard, Rutgers e Stony Brook, nos Estados Unidos, após o processamento de cinco anos de dados da rede elétrica.
Rentabilidade climática
Essa é a chave para uma pesquisa recente publicada na revista Science Advances. Os autores identificaram as regiões do país onde cada novo painel solar oferece o maior retorno em termos de redução de dióxido de carbono.
A conclusão é clara: para maximizar a redução de emissões, em vez de instalar painéis solares em todos os lugares, é melhor instalá-los nos lugares certos.
O "onde" antes do "quantos"
Nem todos os megawatts de energia solar são gerados da mesma forma. O impacto da adição de energia fotovoltaica à rede depende fortemente da matriz energética existente na região. O estudo deixa isso claro após usar IA para processar dados horários de geração, demanda e emissões de 13 regiões dos Estados Unidos entre 2018 e 2023.
As regiões onde a energia solar tem um impacto descomunal são aquelas que ainda dependem fortemente de combustíveis fósseis altamente poluentes, como o carvão. Em lugares como Califórnia, Flórida, Centro-Oeste, Texas e Sudoeste, cada quilowatt-hora de energia solar injetado na rede substitui diretamente a energia gerada por usinas a carvão ou a gás. O resultado é uma redução maciça e imediata nas ...
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