Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Gympass Kids: startup vai lançar serviço para crianças

Conhecida por oferecer plataforma de atividade física e bem estar a funcionários de empresas, unicórnio agora estende planos para filhos de atuais usuários com atividades virtuais e aulas ao vivo

12 out 2020 - 13h06
Compartilhar
Exibir comentários

Nos últimos anos, a startup brasileira Gympass se tornou conhecida por ajudar empresas a fazer seus funcionários se exercitarem. Por meio de um serviço que pode ser oferecido como benefício corporativo, a companhia avaliada em mais de US$ 1 bilhão conecta pessoas a uma rede de academias, mediante pagamento de uma mensalidade dividida entre o empregado e seu empregador. Agora, é a vez das crianças: nesta segunda-feira, 12, a empresa anuncia o lançamento do Gympass Kids, plano que pretende oferecer atividades virtuais e presenciais para os filhos de seus atuais funcionários.

"Muitas empresas estão pensando em como manter o funcionário satisfeito e percebemos que havia espaço também para cuidar das crianças", diz o presidente executivo da empresa na América Latina, Leandro Caldeira. A princípio, o Gympass Kids terá dois planos, ambos disponíveis apenas para quem já é usuário da startup. O mais barato, de R$ 35 ao mês para o usuário, dará acesso apenas a plataformas virtuais - com não apenas orientações para atividades físicas, mas também aulas de programação e de artes.

Já o mais caro, chamado de Kids Plus, custará R$ 100 ao mês. Além das plataformas virtuais, também terá aulas presenciais de modalidades como natação ou artes marciais, em redes como Cia. Athletica e Bodytech. Também estão inclusas parcerias com redes como a Super Geeks, ao aprendizado de tecnologia.

Segundo Caldeira, por enquanto as empresas parceiras da Gympass não terão de arcar com nenhum custo - a ideia da empresa é testar a viabilidade da solução ao longo dos próximos 12 meses. Na visão do executivo, a meta é ter também atividades que pais e filhos possam fazer juntos, tanto em casa como em uma academia, levando em consideração as limitações impostas pela pandemia.

Horizonte

A inclusão de atividades de artes e tecnologia em meio a uma marca conhecida pelas atividades físicas não é à toa: faz parte de um movimento executado pela Gympass nos últimos meses, desde o início da quarentena. Com o fechamento das academias, a empresa viu a taxa de cancelamento de seus serviços subir. Em abril, teve de fazer um corte de cerca de 20% em sua equipe, perdendo cerca de 300 funcionários em todo o mundo - hoje, a startup atua em 14 países, divididos entre América do Norte, América Latina e Europa.

A resposta foi transformar o app da empresa, antes usado para procurar academias e fazer check-in na aula do dia, em uma plataforma de serviços de bem-estar e saúde mental. Além de treinos digitais, passou a incluir vídeos e sistemas de orientação em áreas como meditação, terapia e nutrição, por exemplo. "A pandemia nos trouxe um desafio, mas as empresas também passaram a se preocupar mais também com o bem estar mental dos funcionários, então conseguimos abrir esse espaço", diz Caldeira. "Isso nos fez repensar o que mais poderíamos testar." A abertura para artes e tecnologia, por enquanto, está restrita às crianças, mas se o teste for bem sucedido, a Gympass não descarta ampliar seus serviços para os usuários mais velhos.

Retomada

Além do lançamento para as crianças, Caldeira também está de olho na retomada das atividades em academias pelo Brasil, o que pode ajudar a empresa a retomar seu rumo. Segundo ele, a procura de novos clientes está mais intensa que antes do início da pandemia, mas o ciclo de vendas está bem mais demorado. "A crise econômica é e será um desafio - e isso afeta o orçamento dos nossos clientes", diz.

Segundo o executivo, a empresa também voltou a contratar, mas está de olho em funcionários com perfis diferentes - antes da pandemia, o maior volume de contratação acontecia na área de vendas e ativação física de clientes, espalhados pelo Brasil. Agora, o foco está na área de tecnologia. Ao todo, a empresa está com mil funcionários em todo o mundo - em dezembro de 2019, tinha 1,1 mil pessoas.

Antes da pandemia começar, a empresa planejava uma possível expansão para a Ásia, de olho em mercados superpopulosos, como China e Índia. Segundo Caldeira, a "aspiração continua a mesma, mas estamos dedicando mais esforço para retomar tudo nos mercados em que já estamos antes de começar outros projetos". Na entrevista ao Estadão, concedida no final da última semana, o executivo mostrou preocupação com possíveis segundas ondas de contágio do coronavírus. "Até por conta disso, é super difícil prever qualquer coisa no futuro", diz.

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade