Um grande asteroide atingiu a Terra há 11 milhões de anos, mas ninguém consegue achar a cratera
Cientistas descobriram uma nova área cheia de tectitos datados em 11 milhões de anos, mas a cratera do suposto asteroide permanece desconhecida
Cientistas da Curtin University encontraram uma nova área cheia de tectitos — vidros naturais formados durante impactos de meteoritos na Terra — mas a cratera do suposto asteroide que criou esses fragmentos permanece desconhecida.
O coautor, Professor Fred Jourdan, da Escola de Ciências da Terra e Planetárias de Curtin, comentou que mesmo que ainda não tenham achado a cratera, esses fragmentos revelam um pouco mais do turbulento passado da Terra.
"Esses vidros são exclusivos da Austrália e registraram um evento de impacto antigo que nem conhecíamos", disse o Professor Jourdan na pesquisa. "Eles se formaram quando um asteroide atingiu a Terra, derretendo rochas da superfície e espalhando detritos por milhares de quilômetros. Esses minúsculos pedaços de vidro são como pequenas cápsulas do tempo das profundezas da história do nosso planeta."
Além disso, esse novo episódio do asteroide que atingiu a atual Austrália também pode ajudar a entender padrões de futuros impactos.
"Entender quando e com que frequência grandes asteroides atingiram a Terra também nos ajuda a avaliar o risco de impactos futuros, o que é importante para a defesa planetária."
A autora principal Anna Musolino, estudante de doutorado na Universidade Aix-Marseille, complementou dizendo que apesar de não ser incomum achar tectitos ao redor do mundo, essa nova descoberta revela um super impacto ainda não oficializado.
"Esses tectitos são únicos devido à sua composição química incomum e à sua idade, que é de ...
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