NASA confirma: existe mesmo uma "segunda Lua", mas ela nos deixará em poucas décadas
O corpo celeste "2025 PN7" acompanha a Terra há décadas em uma trajetória quase idêntica. No entanto, essa quase-Lua permanecerá apenas por um curto período
Há algumas semanas, uma notícia vinda do observatório Pan-STARRS, no Havaí, ganhou destaque: astrônomos haviam descoberto um companheiro incomum da Terra. Rapidamente começou-se a falar em uma "segunda Lua" — um termo que se espalhou de forma viral, mas que induz ao erro.
Dados da NASA confirmam agora a existência do objeto 2025 PN7, um pequeno corpo celeste que se encontra há décadas em uma órbita semelhante à da Terra — mas ele não é uma verdadeira segunda Lua.
O termo correto para descrevê-lo é quase-Lua: um companheiro do nosso planeta que nos acompanha apenas por um período limitado de tempo.
Um companheiro cósmico
O asteroide 2025 PN7 foi descoberto no fim de agosto de 2025 com o telescópio Pan-STARRS-1, do Observatório Haleakalā, em Maui. As análises orbitais mostram que ele acompanha a Terra há cerca de 60 anos, totalmente despercebido.
Com um diâmetro de apenas 18 a 36 metros, ele é minúsculo — mas seu movimento no Sistema Solar é notável: ele não orbita a Terra, e sim o Sol, exatamente como o nosso planeta. Os astrônomos chamam esse tipo de movimento de ressonância orbital, que faz com que o asteroide pareça mover-se em sincronia conosco.
A órbita de uma quase-Lua
O 2025 PN7 tem permanecido próximo da Terra já há várias décadas, mas não está gravitacionalmente preso a ela — ao contrário da verdadeira Lua, que nos orbita há bilhões de anos.
O asteroide segue sua própria trajetória, quase idêntica à da Terra, apenas ligeiramente deslocada. Isso cria a ...
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