Adeus às amputações: a invenção de pesquisadores brasileiros que pode ter resolvido um dos maiores dramas do diabetes
Chamado de Rapha, esse curativo inteligente combina látex natural e luzes de LED para estimular a cicatrização em diabéticos e reduzir o risco de amputações
A amputação de membros é uma das complicações mais graves da diabetes. Isso porque as alterações na circulação sanguínea, danos nos nervos e falhas no processo de cicatrização fazem com que feridas que parecem simples, evoluam para infecções graves que muitas das vezes são irreversíveis. Nesses casos em que a ferida já está em estágio avançado, a amputação do membro afetado passa a ser a única forma de impedir a evolução do quadro.
Porém, uma invenção inédita desenvolvida por pesquisadores brasileiros pode resolver esse problema. Eles desenvolveram uma tecnologia muito parecida com um curativo para atuar diretamente nos mecanismos biológicos que impedem a regeneração dos tecidos em pessoas com diabetes, o que pode ajudar a interromper a evolução das lesões e reduzir o risco de amputação. A invenção já foi aprovada pelo Inmetro, instituto que garante a qualidade e segurança de produtos e serviços no país, mas a Anvisa ainda precisa aprová-la antes de chegar no Sistema Único de Saúde (SUS).
Entenda por que o corpo diabético não cicatriza como deveria
O processo de cicatrização de feridas é um dos grandes problemas de pessoas diagnosticadas com diabetes. Mas por que será que o corpo de diabéticos apresenta essa dificuldade? Em pessoas com diabetes, o processo de cicatrização é afetado por uma série de fatores, mas todos eles se relacionam com o excesso de açúcar no sangue. Isso porque a hiperglicemia prolongada danifica os vasos sanguíneos, reduz o transporte de oxigênio e ...
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