Trump decretou o fim da linha para a ISS: o plano agora é entregar a órbita para empresas privadas e focar em energia nuclear lunar
Construção de reatores nucleares na Lua é parte do plano oficial
Em uma de suas primeiras medidas após a posse do novo administrador da NASA, Jared Isaacman, o presidente Donald Trump assinou a ordem executiva "Garantindo a Superioridade Espacial Americana". O documento estabelece metas agressivas para os próximos três anos, consolidando a transição da exploração espacial para o setor comercial e definindo o ano de 2030 como o marco final para a atual presença governamental na órbita baixa da Terra.
A nova diretriz reafirma o compromisso de aposentar a Estação Espacial Internacional (ISS) até 2030, incentivando a iniciativa privada a desenvolver estações comerciais que possam substituí-la. O objetivo é que a NASA deixe de ser a gestora de moradias espaciais para se tornar apenas uma cliente de empresas privadas.
Nova corrida espacial?
A administração estabeleceu o ano de 2028 como o prazo final para o retorno de astronautas americanos à superfície lunar através do Programa Artemis. No entanto, o plano vai muito além de uma simples visita. O governo quer estabelecer os elementos iniciais de um posto avançado permanente na Lua até 2030, servindo de base para a futura exploração de Marte.
Para sustentar essa presença de longo prazo, a ordem executiva prioriza uma tecnologia ambiciosa: a instalação de reatores nucleares na superfície lunar e em órbita. O plano prevê que um reator de superfície esteja pronto para lançamento já em 2030, garantindo energia constante para as bases que não podem depender exclusivamente da luz solar.
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