Baleia "ressuscita" e surpreende especialistas na Dinamarca
18 jun2010 - 15h46
(atualizado às 17h28)
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Uma baleia que se acreditava agonizar há três dias num fiorde na Dinamarca recuperou forças nesta sexta-feira no final da tarde e começou a nadar, para grande espanto dos especialistas que já haviam desistido de salvá-la.
"Mas especialistas em mamíferos marinhos que a observaram disseram que estava muito doente e esgotada, sem quase nenhuma chance de escapar", disse Henrik Lykke Soerensen, coordenador das operações do Departamento de Natureza e Florestas.
"Eu a vi às 18h20 (13h20, no horário de Brasília) assoprar, mexer-se e começar a nadar. Fantástico, um milagre", disse Lisbeth Blumenkranz, testemunha, segundo ela, "da ressurreição" desse mamífero que "todos pensavam tivesse morrido".
O porta-voz da polícia, Joergen Jacobsen, disse que a "ressurreição" alegrou milhares de dinamarqueses que visitavam desde quarta-feira o fiorde de Vejle, no oeste do reino, para assistir à lenta agonia da baleia encalhada a alguns metros da costa.
Devido à maré alta, ela começou a nadar, "no entanto em direção ao fundo do fiorde e não ao alto-mar. Os bombeiros já estão tentando orientá-la", disse.
A baleia comum, de 15 m de comprimento e entre 20 t a 30 t, encalhou na manhã de quarta-feira, com a maré baixa. Bombeiros protegiam-na do sol mais forte, aspergindo água, para tentar mantê-la viva, segundo imagens divulgadas pelo canal dinamarquês TV2 News.
Especialistas disseram que o animal tinha poucas chances de sobreviver
O Instituto Internacional da Exploração de Espécies, sediado na Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, anunciou sua lista anual das 10 principais espécies descobertas. Entre elas, está o peixe "psicodélico": o Histiophryne psychedelica parece exatamente o que o nome diz, um corpo com uma incomum "pintura" psicodélica. Achado na Indonésia
Foto: AP
Peixe "Drácula": o Danionella Drácula entrou para a lista exatamente pelos longos dentes dos machos que são utilizados durante brigas. É o primeiro registro desse tipo de dente na família Cyprinidae
Foto: Divulgação
Verme "bombardeiro": o Swima bombiviridis tem guelras modificadas que podem ser lançadas
Foto: Divulgação
Esponja "assassina": a Chondrocladia (Meliiderma) turbiformis surpreendeu a ciência ao ser descoberta há anos por ser carnívora. O que chamou a atenção nessa espécie foi uma espícula encontrada e que formas similares eram vistas em fósseis do Mesozoico, época em que viveram os dinossauros, o que indica que as esponjas carnívoras já existiam nessa época
Foto: Divulgação
O peixe elétrico uruguaio
o Gymnotus omarorum na verdade já era conhecido há décadas e era modelo de estudos, mas era erroneamente nomeado como sendo um Gymnotus carapo, mas neurofisiologistas uruguaios descobriram que na realidade era uma espécie diferente. Segundo o instituto, esse caso é um exemplo de como conhecemos pouco sobre a biodiversidade, já que um "modelo de estudos" passou décadas sem ser corretamente descrito.
Foto: Divulgação
A lesma comedora de insetos: a Aiteng ater faz parte de uma família recentemente descoberta, a Aitengidae, mas ao contrário dos parentes - que se alimentam, na maioria, de algas e alguns preferem ovos de gastrópodes -, ela come insetos. Encontrada na Tailândia.
Foto: Divulgação
Planta carnívora: o que chama a atenção na Nepenthes attenboroughii é o tamanho de seu "jarro", um dos maiores conhecidos, com 30cm por 16 cm. A planta consome insetos que caem no fluido do jarro. É encontrada nas Filipinas e corre grande risco de extinção.
Foto: Divulgação
Inhame bizarro: o Dioscorea orangeana é um inhame de Madagascar, mas completamente diferente dos demais inhames do país, tendo vários lobos, em vez de um só
Foto: Divulgação
A aranha fêmea gigante e o macho minúsculo: a Nephila komaci é uma aranha que tem uma grande diferença entre o tamanho do macho e da fêmea - 8,7 mm para 39,7 mm, respectivamente. É a primeira espécie de Nephila descoberta desde 1879
Foto: Divulgação
Cogumelo homenagem: a Phallus drewesii é uma das duas espécies de cogumelos que homenageiam o doutor Robert Drewes, da Academia de Ciências da Califórnia
Foto: Divulgação
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