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Cérebros podem ser um dos últimos órgãos a se decompor, afirma estudo

Restos analisados vão desde sepulturas massivas da Guerra Civil Espanhola até vítimas de sacrifícios rituais Incas

22 mar 2024 - 13h41
(atualizado às 13h42)
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Estudo da Universidade de Oxford catalogou mais de 4.400 cérebros humanos
Estudo da Universidade de Oxford catalogou mais de 4.400 cérebros humanos
Foto: Reprodução/X/@MortonHayward

Pesquisadores descobriram que cérebros humanos podem resistir à decomposição muito além do que se presumia anteriormente.

Um estudo liderado por Alexandra Morton-Hayward, tafonomista molecular da Universidade de Oxford, na Inglaterra, catalogou mais de 4,4 mil cérebros, alguns datando de até 12 mil anos atrás, e foi publicado recentemente no periódico Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences.

A nova descoberta contraria a crença predominante de que o cérebro, sendo extremamente vulnerável após a morte, seria um dos primeiros órgãos a se decompor.

Qual é a diferença científica entre inteligência e sabedoria? Qual é a diferença científica entre inteligência e sabedoria?

Sob certas condições, o cérebro humano pode ficar preservado mesmo quando outras partes do corpo se decompuseram completamente, diz o estudo. Os cérebros analisados variam em contexto, desde sepulturas da Guerra Civil Espanhola até vítimas de sacrifícios rituais incas, mostrando que a preservação pode ocorrer em uma variedade de ambientes.

É possível, portanto, que componentes bioquímicos característicos do tecido cerebral favoreçam sua longevidade após a morte. Estudos futuros planejados pelos pesquisadores buscarão entender quais processos seriam esses.

Fonte: Redação Byte
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