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Andar de carro voador no Brasil não será barato, avisa GOL

A GOL Linhas Aéreas terá, em breve, serviço com carros voadores, os eVTOLs, mas as viagens a bordo desse tipo de veículo não serão tão acessíveis assim

24 mai 2024 - 23h57
(atualizado em 25/5/2024 às 02h03)
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A GOL Linhas Aéreas é uma das muitas empresas que, em breve, passarão a oferecer serviços com os chamados "carros voadores" — como o que vimos no Salão de Pequim. O problema é que eles não serão tão baratos assim. Sérgio Quito, presidente do Conselho de Segurança e Operações de Voo da GOL revelou durante o Expo eVTOL 2024, que terminou nesta quinta-feira (23), em São Paulo, qual será o preço médio para quem quiser se aventurar a bordo de um carro voador.

Foto: Divulgação/Vertical Connect / Canaltech

Segundo o executivo, a ideia a longo prazo é cobrar aproximadamente US$ 100 (pouco mais de R$ 500) por viagens de até 30 quilômetros, mas, no início dos serviços, a taxa será ainda mais salgada.

"O preço de US$ 100 é alcançável, mas não será possível no começo, pois a aeronave vai ficar muito tempo no chão. Isso é desafiador", ponderou, explicando que, para praticar esse preço, os carros voadores teriam que se manter ativos ao menos durante 12 horas por dia.

Carro voador também terá modelos autônomos, como o da foto (Imagem: Divulgação/Vertical Connect)
Carro voador também terá modelos autônomos, como o da foto (Imagem: Divulgação/Vertical Connect)
Foto: Canaltech

GOL tem centenas de encomendas

O executivo também confirmou que a GOL já tem mais de 250 carros voadores encomendados e que espera somente a certificação do modelo ser homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para dar seguimento nas vendas.

Os carros voadores que farão parte da frota da GOL serão fabricados pela Vertical Aerospace, empresa de origem britânica que também está trabalhando em um vertiporto — aeroporto específico para táxis voadores — no Brasil.

Dar uma "voltinha" em um carro voador pode custar bem caro, segundo a GOL (Imagem: Divulgação/Vertical Connect)
Dar uma "voltinha" em um carro voador pode custar bem caro, segundo a GOL (Imagem: Divulgação/Vertical Connect)
Foto: Canaltech

Sérgio Quito se mostrou confiante em ver a mobilidade aérea migrar gradativamente para o uso maciço dos eVTOLs, veículos de pouso e decolagem vertical, mas admitiu que, nesse momento, a infraestrutura ainda é precária para a popularização dos serviços.

"A infraestrutura não está pronta. Não se prepara um vertiporto em dois meses. Talvez em dois anos", concluiu.

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