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Wilma Bolsoni fala sobre a importância da autoconsciência: 'Cura é um processo'

Terapeuta vibracional Wilma Bolsoni debate sobre o processo de despertar em um mundo dominado pela urgência

9 jul 2025 - 17h11

Vivemos tempos em que a saúde mental anda cada vez mais frágil. Os sintomas do mundo moderno não estão apenas nas estatísticas, mas na vida real: ansiedade, exaustão, desconexão com nós mesmos. O que antes se manifestava no corpo, agora também toma conta da mente. Diante deste cenário, observa-se a importância da autoconsciência como um processo de cura.

Sem despertar interior, nem mesmo o avanço da tecnologia evita o adoecimento; confira reflexões de especialista sobre autoconsciência
Sem despertar interior, nem mesmo o avanço da tecnologia evita o adoecimento; confira reflexões de especialista sobre autoconsciência
Foto: Reprodução: Instagram / Bons Fluidos

A terapeuta vibracional, Wilma Bolsoni, na terça-feira (8), no CARAS Talks Bem-Estar, em parceria com a Bons Fluidos, refletiu sobre este momento em que o mundo se encontra. Segundo ela, "a cura é um processo de lembrar que quem você é já está inteiro. A gente esquece e entra em sofrimento por acreditar nessa grande ilusão que vivemos", disse.

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Quando a consciência é o remédio

A medicina avança, a tecnologia surpreende e, ainda assim, seguimos adoecendo. "O processo de despertar nos lembra que, independente dos protocolos médicos, modernos, aumento de longevidade, se não existir um ganho de consciência… não só o adoecimento físico, que é a última instância da distorção, mas o adoecimento mental vai acontecer, como já tem acontecido", alertou.

A deterioração da saúde mental é visível e sentida em todos os âmbitos da sociedade em que vivemos atualmente. "Nós questionamos: 'quais são as causas?'. Muitas. É um planeta entrando em colapso, crises climáticas, conflitos, guerras, tecnologias exponenciais", refletiu.

O mundo em ebulição

Para Wilma, estamos imersos em um sistema que pressiona e desconecta. "Nós nos vemos em um mundo em ebulição. As redes sociais têm essa coisa dos ciclos rápidos de recompensa, de dopamina. Temos populações inteiras mergulhadas nesse ritmo frenético. A forma como estamos organizados e vivemos é completamente insana", aponta.

Diante disso, a especialista propõe uma mudança de olhar: "Qual é a única forma de você olhar para o mesmo fato e sentir coisas diferentes? Pelo aumento da consciência", diz ela. Por isso, a alfabetização emocional é tão importante - ou seja, o ato de compreender porque algo ou alguém gera angústia, raiva ou tristeza em nós mesmos.

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"O caminho é sempre esse: mais presença, conexão consigo, tempo, educação emocional desde cedo, busca de ajuda. E, principalmente, começar a ampliar a noção de quem somos", finalizou.

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