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Só 1 em cada 3 mulheres negras pratica autocuidado

Estudo mostra que o autocuidado ainda é um privilégio no Brasil. Apenas 33% das mulheres negras praticam exercícios físicos regularmente, número inferior ao registrado entre mulheres brancas, revelando desigualdade racial nos hábitos de saúde.

19 dez 2025 - 17h30

O autocuidado ainda é um privilégio no Brasil. Dados do Check-up de Bem-Estar 2025, estudo da Vidalink, revelam desigualdade racial nos hábitos de saúde. Segundo a pesquisa, apenas 37% das pessoas pretas e pardas praticam exercícios físicos ao menos uma vez por semana.

Entre as mulheres, o cenário é ainda mais desigual. Apenas 33% das mulheres negras mantêm uma rotina regular de atividade física. Entre as mulheres brancas, o índice sobe para 42%.

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Autocuidado expõe desigualdade racial

Os números mostram que o autocuidado não é uma realidade para todas. Enquanto 45% das pessoas brancas se exercitam com frequência, a taxa cai entre pretos e pardos. A diferença reflete desigualdades sociais, econômicas e estruturais.

A prática de exercícios físicos está diretamente ligada ao autocuidado e à saúde mental. Também ajuda na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, depressão e ansiedade. A falta desse hábito impacta a qualidade de vida e o bem-estar emocional.

Sobrecarga afasta mulheres do autocuidado

De acordo com Luis Gonzalez, CEO e cofundador da Vidalink, o exercício físico melhora o desempenho no trabalho. A prática aumenta a disposição, a concentração e a resiliência emocional.

No entanto, ele alerta que a sobrecarga diária dificulta o autocuidado, principalmente entre as mulheres. A dupla jornada faz com que a saúde fique em segundo plano. Por isso, empresas precisam olhar para esse cenário com mais atenção.

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Autocuidado também é tema corporativo

O incentivo ao autocuidado vai além da esfera individual. Para as empresas, hábitos saudáveis ajudam a reduzir o absenteísmo e os acidentes de trabalho. Também contribuem para o engajamento dos colaboradores.

Segundo a Vidalink, ações simples podem fazer diferença. Benefícios voltados à prática esportiva, programas de acompanhamento físico e acesso facilitado a academias estimulam o autocuidado no dia a dia.

Sobre o levantamento

O Check-up de Bem-Estar 2025 analisou dados de 11.600 colaboradores de 250 empresas de grande porte no Brasil. As respostas foram coletadas pelo aplicativo da Vidalink entre janeiro e junho de 2025. Do total de participantes, 51% são homens e 49% mulheres.

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