Insatisfação com a saúde física cresce entre mulheres

Levantamento aponta crescimento da insatisfação das mulheres com a saúde física e acende alerta sobre autocuidado e atividade física

22 dez 2025 - 14h45

A insatisfação com a saúde física cresce entre mulheres, e a percepção sobre o próprio bem-estar corporal tem se tornado cada vez mais negativa no Brasil.

Insatisfação com a saúde física cresce entre mulheres
Insatisfação com a saúde física cresce entre mulheres
Foto: Shutterstock / Sport Life

De acordo com o Check-up de Bem-Estar 2025, levantamento nacional realizado pela Vidalink, a insatisfação feminina com a saúde física vem aumentando e permanece acima dos índices observados entre os homens.

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O dado chama atenção especialmente no contexto da prática esportiva e da atividade física.

Mesmo com maior acesso à informação sobre exercícios, saúde e movimento, muitas mulheres ainda relatam dificuldade para manter uma rotina ativa de forma regular e consistente.

Sobrecarga da rotina afeta a prática de exercícios

Entre os principais fatores apontados está a sobrecarga do dia a dia. A falta de tempo, o cansaço acumulado e a multiplicidade de responsabilidades, que incluem trabalho, cuidados com a casa e com a família, acabam reduzindo a frequência dos exercícios e impactando diretamente a percepção de disposição e saúde corporal.

Esse cenário ajuda a explicar por que, mesmo reconhecendo os benefícios da atividade física, muitas mulheres encontram dificuldades para transformar a intenção em prática cotidiana.

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Saúde vai além da estética

O levantamento também indica que a insatisfação com a saúde física não está ligada apenas à estética. Ela se relaciona, sobretudo, à sensação de energia, força e capacidade funcional para realizar atividades cotidianas com autonomia e bem-estar.

Para mulheres que praticam esportes ou buscam um estilo de vida mais ativo, esse contexto pode se traduzir em menor rendimento físico, desmotivação e dificuldade para manter a regularidade nos treinos.

Desafio é estimular hábitos ativos acessíveis

Diante desse cenário, os dados reforçam a importância de compreender a atividade física como uma aliada dobem-estar feminino, respeitando limites individuais, rotinas possíveis e realidades distintas.

Em um contexto de crescimento da insatisfação com a própria saúde física, estimular hábitos ativos acessíveis, sustentáveis e integrados ao dia a dia segue sendo um dos principais desafios para a promoção da saúde e do esporte no Brasil.

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