DPOC: sintomas, prevenção e tratamento

A doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida como DPOC, já ocupa lugar entre as principais causas de morte no mundo. Em 2025, ela permanece como uma das maiores preocupações de saúde pública. Afeta especialmente pessoas que fumam ou fumaram por muitos anos. A boa notícia é que mudanças de hábito e tratamento adequado reduzem o impacto […]

19 dez 2025 - 08h04

A doença pulmonar obstrutiva crônica, conhecida como DPOC, já ocupa lugar entre as principais causas de morte no mundo. Em 2025, ela permanece como uma das maiores preocupações de saúde pública. Afeta especialmente pessoas que fumam ou fumaram por muitos anos. A boa notícia é que mudanças de hábito e tratamento adequado reduzem o impacto da doença.

DPOC – asma – depositphotos.com / HayDmitriy
DPOC – asma – depositphotos.com / HayDmitriy
Foto: Giro 10

Especialistas descrevem a DPOC como um problema progressivo. Ela dificulta a passagem do ar pelos pulmões. Com o tempo, a falta de ar interfere em tarefas simples do dia a dia. Caminhar, subir poucos degraus ou carregar compras passa a exigir mais esforço. Por isso, a prevenção ganha destaque em campanhas de saúde respiratória.

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O que é DPOC e por que inspira tanto cuidado?

A DPOC reúne duas condições principais: enfisema e bronquite crônica. Elas provocam inflamação constante nas vias aéreas. Assim, o ar entra com dificuldade e o oxigênio chega em menor quantidade ao corpo. Esse processo favorece crises de falta de ar, chiado e tosse. Em muitos casos, a pessoa demora para reconhecer os sinais.

Aliás, o cigarro aparece como o principal fator de risco. Dessa forma, ele concentra substâncias tóxicas que irritam os pulmões. A exposição diária a fumaça de cigarro de terceiros também aumenta o perigo. Além disso, poluição, poeiras ocupacionais e uso de fogão a lenha sem ventilação agravam a situação. Quanto mais longa a exposição, maior a chance de desenvolver a doença pulmonar obstrutiva crônica.

DPOC – depositphotos.com / AndrewLozovyi
Foto: Giro 10

Como prevenir DPOC no dia a dia?

A prevenção da DPOC começa pelo abandono do tabagismo. Esse passo reduz a velocidade de perda da função pulmonar. Após alguns meses sem cigarro, a tosse diminui e o fôlego melhora. O risco de morte precoce também cai com o tempo. Assim, programas de cessação do tabagismo assumem papel central nas estratégias de saúde.

Outros cuidados reforçam essa proteção. A pessoa que deseja evitar a DPOC precisa cuidar da qualidade do ar. Abrir janelas, ventilar ambientes e evitar queimadas domésticas ajuda bastante. Em cidades com poluição intensa, o uso de máscara em horários críticos reduz a inalação de partículas. A atenção à saúde respiratória precisa seguir durante todo o ano.

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  • Interromper o uso de cigarro, inclusive eletrônico.
  • Evitar ambientes fechados com fumaça ou poeira intensa.
  • Realizar atividade física regular, com orientação profissional.
  • Manter alimentação equilibrada e hidratação adequada.
  • Atualizar vacinas contra gripe e pneumonias.

Inclusive, as vacinas contra influenza e pneumococo desempenham função importante. Elas reduzem o risco de infecções que aceleram a piora da DPOC. Gripes repetidas e pneumonias frequentes comprometem ainda mais os pulmões. Por isso, serviços de saúde recomendam essas imunizações para grupos de risco. Entre eles, ex-fumantes, pessoas com tosse crônica e idosos.

Como reconhecer os sintomas iniciais da DPOC?

O diagnóstico precoce da doença pulmonar obstrutiva crônica facilita o controle. Em geral, a DPOC começa com tosse diária, principalmente pela manhã. A presença de catarro espesso também chama atenção. Aos poucos, a falta de ar surge em esforços leves. Subir uma rampa curta ou caminhar alguns quarteirões passa a exigir pausas frequentes.

Outros sinais marcam o avanço da DPOC. O peito chiando, cansaço exagerado e infecções respiratórias repetidas indicam alerta. Nesses casos, o acompanhamento com pneumologista se torna essencial. O exame mais usado para confirmar a DPOC é a espirometria. Ele mede o volume de ar que a pessoa sopra em alguns segundos. O resultado mostra o grau de obstrução das vias respiratórias.

  1. Perceber tosse diária por mais de três meses no ano.
  2. Notar falta de ar em caminhadas habituais.
  3. Observar presença frequente de chiado no peito.
  4. Registrar gripes que evoluem com grande catarro.
  5. Buscar avaliação médica e realizar espirometria.

Como funciona o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica?

Assim, o tratamento da DPOC combina medicamentos e mudanças de estilo de vida. Broncodilatadores em forma de inaladores abrem as vias aéreas. Assim, o ar circula com menos resistência. Em casos mais avançados, o médico inclui corticoides inalatórios. Esses remédios diminuem a inflamação e reduzem o número de crises. A escolha do esquema depende do grau de limitação pulmonar.

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Inclusive, a reabilitação pulmonar complementa o uso de remédios. Esse programa reúne exercícios físicos, técnicas respiratórias e orientação nutricional. A prática supervisionada fortalece a musculatura e melhora o condicionamento. Com o tempo, a pessoa sente menos cansaço em tarefas comuns. A equipe também ensina estratégias para economizar energia nas atividades diárias.

Inclusive, em estágios graves da doença pulmonar obstrutiva crônica, o uso de oxigênio domiciliar se torna necessário. O médico ajusta o fluxo ideal para cada caso. O objetivo consiste em manter níveis adequados de oxigênio no sangue. Esse suporte reduz internações e alivia a sensação de sufocamento. Algumas pessoas passam a usar o aparelho apenas à noite. Outras precisam dele por períodos mais longos.

Como conviver com DPOC e manter qualidade de vida?

A convivência com DPOC exige rotina organizada e acompanhamento regular. Consultas periódicas permitem ajustes na medicação. O profissional orienta sobre sinais de alerta. Falta de ar súbita, febre e mudança na cor do catarro pedem atendimento rápido. Esse cuidado reduz o risco de internações longas.

Aliás, o apoio da família também faz diferença. Pessoas próximas podem ajudar na adesão ao tratamento. Lembram horários de remédios e reforçam a importância de evitar o cigarro. Pequenas adaptações em casa facilitam o dia a dia. Apoios em escadas, cadeiras leves e objetos ao alcance diminuem o esforço físico. Essas medidas simples preservam a autonomia da pessoa com doença pulmonar obstrutiva crônica.

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Portanto, com informação clara, prevenção constante e tratamento adequado, muitos pacientes estabilizam a DPOC. Eles mantêm atividades cotidianas com segurança. Aliás, o foco recai no controle dos fatores de risco e no acompanhamento profissional. A saúde dos pulmões passa a ocupar lugar de prioridade permanente.

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