Trump defende indicada para CIA após polêmica sobre torturas

Gina Haspel é questionada por forma de conduzir interrogatórios

7 mai 2018 - 11h13
(atualizado às 12h52)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira (7) sua indicada para chefiar a CIA, Gina Haspel, que tentou recusar o cargo depois de ser alvo de polêmicas devido ao seu programa de interrogatórios.

"Acabou sendo alvo porque era muito dura com os terroristas", disse Trump no Twitter. De acordo com o jornal norte-americano "The Washington Post" deste domingo (6), Haspel foi convocada pela Casa Branca na última sexta-feira (4) para debater sobre a acusação do uso de técnicas como afogamento simulado, condenado como tortura, em seu programa.

Publicidade

Segundo a publicação, ela disse que vai retirar sua nomeação como diretora da CIA se as acusações de tortura contra ela prejudicarem a agência de inteligência.

Haspel desistiu de sua nomeação para evitar uma audiência brutal de escrutínio no Comitê de Inteligência do Senado, o que poderia prejudicar a reputação da CIA, segundo fontes ouvidas pelo jornal.

A primeira mulher escolhida para chefiar a agência, para suceder Mike Pompeo, atual secretário de Estado, está na CIA há 33 anos e tinha um chamado "local negro" na Tailândia, prisão secreta onde ocorriam esses interrogatórios. Lá, em 2002, um suposto membro da rede terrorista Al Qaeda foi submetido ao "afogamento".

  
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se