A morte do papa Francisco, nesta segunda-feira, 21, trouxe à tona uma profecia de Nostradamus que indicaria a derrocada da Igreja Católica. Nas redes sociais, diversos de internautas compartilham a visão do profeta francês, que escreveu em um livro de profecias que a Igreja enfraqueceria após a morte de um papa “muito idoso”. O papa Francisco foi o quarto mais velho a morrer no cargo.
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“Com a morte de um Pontífice muito velho / Um romano de boa idade será eleito / Dirão dele que enfraquece sua sede / Mas por muito tempo reinará com atividade mordaz”, escreveu Nostradamus.
Além disso, ele também teria acrescentado que “um jovem de pele escura com a ajuda do grande rei entregará a bolsa a outro de cor vermelha”. Com isso, se acredita que o próximo papa pode ser negro.
O astrólogo francês Michel de Nostredame registrou profecias do tipo em seu livro Les Prophéties, publicado em 1555. Há quem interprete que ele teria previsto eventos históricos como a ascensão de Adolf Hitler --que teria sido citado por ele como um dos “anticristos”.
A morte do papa
O papa Francisco morreu após ter um AVC (Acidade Vascular Cerebral) e sofrer insuficiência cardíaca. A informação foi divulgada pelo Vaticano na tarde desta segunda-feira, 21, durante o início do rito de certificação da morte do pontífice.
De acordo com a certidão médica, o pontífice morreu em seu apartamento no Vaticano. Francisco entrou em coma após ter AVC. Na sequência, ele teve atestado o colapso cardiocirculatório irreversível. O quadro foi agravado pelo episódio anterior de insuficiência respiratória aguda em pneumonia bilateral multimicrobiana, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo II.
A morte foi confirmada após um eletrocardiograma. O atestado de óbito é assinado pelo Prof. Andrea Arcangeli, diretor da direção de saúde e higiene do Estado da Cidade do Vaticano.
O religioso, que foi eleito em 2013 após a renúncia de Bento XVI, morreu um mês depois de receber alta do hospital com pneumonia infecciosa.
Francisco fez sua última aparição pública no domingo, 20, durante as celebrações da Páscoa na Praça de São Pedro, no Vaticano. O pontífice apareceu na sacada da galeria central da Basílica de São Pedro para a bênção Urbi et Orbi após a missa do Domingo de Páscoa e depois saudou os fiéis circulando a Praça de São Pedro a bordo do papamóvel, usando o veículo pela primeira vez após deixar hospital.
Com voz ainda fraca, ele desejou a todos, da sacada, uma "feliz Páscoa" e pediu ao mestre de cerimônias para fazer a leitura de sua tradicional bênção "Urbi et Orbi" ("à cidade e ao mundo") para as cerca de 35 mil pessoas reunidas na Praça São Pedro.
Francisco não participou de nenhum dos ritos da Semana Santa, pois ainda estava se recuperando após passar 38 dias no hospital Agostino Gemelli com pneumonia bilateral e receber alta em 23 de março.
Entretanto, o sumo pontífice fez algumas aparições, após sair da clínica - contrariando recomendações médicas, que previam ao menos dois meses de convalescença - como, por exemplo, ao visitar uma prisão perto do Vaticano na tarde da Quinta-feira Santa, para cumprimentar os presos, como vinha fazendo desde o início de seu pontificado.
De acordo com as regras do Vaticano, um funeral deve ser realizado em nove dias. Depois, haverá um um período de 15 a 20 dias de organização do conclave, durante o qual os cardeais eleitores, quase 80% dos quais foram escolhidos pelo próprio Francisco, terão a difícil tarefa de eleger o sucessor. Entre os "cotados" para assumir o posto, há dois cardeais brasileiros.