Líderes muçulmanos pedem que fiéis não viajem ao Iraque

Cerca de 450 pessoas deixaram a Grã-Bretanha para lutar nos territórios sírio e iraquiano

4 jul 2014 - 16h17
Forças de segurança iraquianas pessoal piscar o sinal da vitória durante os confrontos com o Estado ligado à Al Qaeda Islâmica no Iraque e do Levante (ISIL) em Jurf al-Sakhar, a 60 km (40 milhas) da capital 15 de fevereiro de 2014.
Forças de segurança iraquianas pessoal piscar o sinal da vitória durante os confrontos com o Estado ligado à Al Qaeda Islâmica no Iraque e do Levante (ISIL) em Jurf al-Sakhar, a 60 km (40 milhas) da capital 15 de fevereiro de 2014.
Foto: Alaa Al-Marjani / Reuters

Por ocasião da primeira sexta-feira do Ramadã, dezenas de imãs britânicos pediram aos membros da comunidade muçulmana no país a não seguir o exemplo dos cerca de 450 britânicos que partiram para lutar na Síria e no Iraque.

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"Aqui, na Grã-Bretanha, todos nós, sunitas e xiitas, somos irmãos no Islã, mas também irmãos no Reino Unido", declararam os líderes em uma carta publicada no site Imam Online.

Os líderes religiosos pediram às comunidades muçulmanas britânicas para "continuar a apoiar, em um esforço geral e incansável, aqueles afetados pela crise na Síria e pelos eventos que ocorrem atualmente no Iraque", mas que "na Grã-Bretanha isso seja feito com responsabilidade e sem correr riscos".

Esta carta é publicada no momento em que um inglês jihadista na Síria declarou nesta sexta-feira à BBC que não tinha a intenção de voltar para a Inglaterra enquanto a "bandeira negra islâmica não flutuar em Downing Street".

Em junho, três britânicos foram reconhecidos em um vídeo de propaganda do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (EIIL). Em junho, David Cameron estimou em 450 o número de britânicos que se juntaram às fileiras da organização.

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Foto: Arte Terra

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