Os Estados Unidos reforçaram a presença militar na América Latina, enviando o porta-aviões Gerald Ford e outros veículos de guerra, em meio a tensões com a Venezuela e críticas de Donald Trump ao presidente colombiano Gustavo Petro.
Os Estados Unidos intensificaram a presença militar na América Latina nesta sexta-feira, 24. Sob o comando de Donald Trump, a Casa Branca anunciou o envio de porta-aviões Gerald Ford para a região.
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A mobilização acontece em meio ao aumento da tensão norte-americana com a Venezuela. Nos últimos dias, os Estados Unidos têm atacado embarcações no Caribe mirando supostos narcotraficantes.
“A presença reforçada das forças americanas na Área de Responsabilidade do USSOUTHCOM (Comando Sul dos Estados Unidos) reforçará a capacidade dos EUA de detectar, monitorar e desmantelar atividades e atos ilícitos que comprometam a segurança e a prosperidade do território nacional dos Estados Unidos e nossa segurança no Hemisfério Ocidental. Essas forças aprimorarão e ampliarão as capacidades existentes para desmantelar o tráfico de narcóticos e desmantelar as OTCs”, escreveu o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, por meio do X - antigo Twitter.
De acordo com a agência Reuters, o reforço militar norte-americano na região inclui oito navios de guerra adicionais, um submarino nuclear e aeronaves F-35.
O porta-aviões Gerald Ford é considerado o mais moderno dos Estados Unidos e o maior do mundo. Ele tem capacidade para cerca de 5 mil marinheiros a bordo.
Além da tensão com a Venezuela, Trump direcionou ataques verbais ao presidente Gustavo Petro, da Colômbia, nesta semana. No Salão Oval da Casa Branca, o norte-americano acusou o líder colombiano de ser omisso perante a produção de drogas no país.
“Ele é um bandido, um sujeito mau, e ele prejudicou muito o seu país. Eles estão fazendo isso muito mal. Eles fabricam cocaína. Eles têm fábricas de cocaína. Eles cultivam todo tipo de porcaria que são drogas, drogas ruins que entram nos Estados Unidos, geralmente passam pelo México, disse.
Após o comentário do presidente dos Estados Unidos, Petro usou o X - antigo Twitter - para se posicionar: “Defenderei-me legalmente com advogados americanos nos tribunais dos Estados Unidos”.
* Com informações de Reuters.