Governo argentino admite preocupação com assédio escolar

18 mai 2014 - 00h18
(atualizado às 00h32)

O ministro da Educação argentino, Alberto Sileoni, admitiu neste sábado a preocupação do governo perante o aumento dos casos de assédio escolar no país. "Estamos preocupados", disse Sileoni, acrescentando que "pode haver algum aumento no último tempo de algumas circunstâncias, que não são novas, como exclusões, insultos, brincadeiras, gritos e algumas questões de armas nas escolas".

Perante o aumento de episódios de violência escolar, o ministro reconheceu que "alguns podem ser resolvidos e outros terminam em um caminho com um homicídio e isso é tremendo, doloroso, é um retrocesso".

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Sileoni ressaltou a "necessidade de ratificar o vínculo assimétrico entre docentes e alunos", mas destacou também que tem que haver proximidade por parte dos professores para reforçar o papel do adulto "que põe racionalidade".

A sociedade argentina foi sacudida pelo assassinato de um jovem de 16 anos que morreu esfaqueado por um companheiro de 17 na quinta-feira na porta de um colégio noturno da cidade de Santa Fé, a cerca de 400 quilômetros ao norte de Buenos Aires.

  
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