Bachelet afirma que Chile está pronto para mudanças

13 dez 2013 - 01h43
(atualizado às 01h44)
Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e 2010, encerrou a campanha no Estádio Nacional de Santiago, diante de mais de 6 mil pessoas
Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e 2010, encerrou a campanha no Estádio Nacional de Santiago, diante de mais de 6 mil pessoas
Foto: AP

"O Chile está pronto e maduro para enfrentar as mudanças que permitam ter o país mais justo que todos queremos", afirmou nesta quinta-feira a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, ao encerrar sua campanha para as eleições presidenciais do próximo domingo. Bachelet, que governou o Chile entre 2006 e 2010, encerrou a campanha no Estádio Nacional de Santiago, diante de mais de 6 mil pessoas.

"Podemos fazer do Chile um país desenvolvido de verdade", afirmou Bachelet, 62 anos, que promete um ambicioso plano para corrigir o modelo econômico e político herdado da ditadura de Augusto Pinochet, que prevê uma reforma tributária, educação universitária gratuita e a mudança da Constituição. "Esta eleição é muito mais que escolher entre uma candidata ou outra. Não se trata de escolher entre duas mulheres, como gosta de dizer a imprensa, aqui temos uma diferença fundamental" de como conduzir o país.

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"Neste 15 de dezembro, devemos escolher entre a opção dos que pensam que não deve haver mudanças, que é preciso deixar as coisas como estão (...) e a Nova Maioria, que acredita que as coisas como estão não podem continuar, que é necessário fazer mudanças que permitam enfrentar as desigualdades".

A ex-presidente enfrenta no segundo turno a candidata governista Evelyn Matthei, que aposta no sucesso econômico do Chile e na continuidade das políticas do atual presidente, Sebastián Piñera
Foto: AP

A ex-presidente enfrenta no segundo turno a candidata governista Evelyn Matthei, que aposta no sucesso econômico do Chile e na continuidade das políticas do atual presidente, Sebastián Piñera. A última pesquisa, da Universidade de Santiago e do Instituto Ipsos, aponta 63% das intenções de voto para Bachelet, contra 33,7% para Matthei.

Para o segundo turno estão inscritos 13,4 milhões de eleitores, mas o voto não é mais obrigatório no Chile e a abstenção no primeiro turno foi de 44%, segundo dados do governo.

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