Brasileira condenada pelos ataques de 8 de Janeiro é presa na Argentina

Sirlene de Souza Zanotti estava foragida e foi condenada a 14 anos de prisão

3 dez 2025 - 13h41
(atualizado às 14h23)
Resumo
A brasileira Sirlene de Souza Zanotti, condenada a 14 anos por participação nos ataques de 8 de janeiro de 2023, foi presa na Argentina enquanto tentava fugir para o Paraguai; sua extradição já foi solicitada pelo STF.
Sirlene de Souza Zanotti foi condenada a 14 anos de prisão pelos atos do 8 de janeiro
Sirlene de Souza Zanotti foi condenada a 14 anos de prisão pelos atos do 8 de janeiro
Foto: Reprodução/Neiva Bolsonara/Facebook

A brasileira foragida Sirlene de Souza Zanotti, de 53 anos, condenada pelos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, foi presa nesta terça-feira, 2, na Argentina. Ela tentava ir para o Paraguai.

A mulher foi capturada por militares da Gendarmería Nacional Argentina na cidade de Posadas, na província de Misiones. Ela deve passar por audiência de custódia ainda nesta quarta-feira, 3. A psicóloga se considerava exibida no país vizinho e sua extradição já havia sido pedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.  

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Ela foi condenada a 14 anos de prisão por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de  Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio histórico e associação criminosa armada. 

A defesa dela confirmou a prisão e manifestou "profunda preocupação com sua detenção em território estrangeiro". O advogado Hélio Junior alegou ainda que o caso em questão evidencia a “perseguição política” no país. 

“A situação de Sirlene reflete um contexto em que garantias constitucionais básicas – como a presunção de inocência, a proporcionalidade e o direito a um julgamento justo – têm sido sistematicamente violadas em determinados processos de motivação política. Sua detenção internacional revela o avanço preocupante desse cenário, afetando não apenas a liberdade individual, mas também a imagem do Brasil no respeito aos direitos humanos”. 

Fonte: Portal Terra
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