Dino ironiza plano de matar autoridades: 'Nome não era bíblia verde e amarela'

Ministro realizou seu voto durante o julgamento da trama golpista nesta terça-feira

9 set 2025 - 16h54
(atualizado às 19h24)
Resumo
O ministro Flávio Dino ironizou o plano de ataques a autoridades durante seu voto no julgamento da trama golpista de 8 de janeiro de 2023, enquanto Alexandre de Moraes votou pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino relembrou, nesta terça-feira, 9, durante seu voto no julgamento da trama golpista, o plano de assassinar autoridades onhecido como 'Punhal Verde e Amarelo'. O plano previa o assassinato do então eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, que à época presidia Supremo Tribunal Eleitoral (TSE).

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“Veja que o nome do plano era ‘punhal’, o nome do plano não era ‘bíblia verde e amarela’. Era punhal verde e amarelo. Os acampamentos não foram em portas de igrejas”, disse o ministro. 

Ministro Flávio Dino
Ministro Flávio Dino
Foto: Reprodução/STF

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso da trama golpista na Primeira Turma do STF, votou pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos outros sete réus na manhã desta terça-feira. Após Dino, nos próximos dias, votarão Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, o presidente da Turma. Há sessões reservadas para o julgamento até sexta-feira, 12.

Moraes vota pela condenação de Jair Bolsonaro e mais sete por tentativa de golpe de Estado
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Fonte: Redação Terra
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