Hugo Motta diz que Câmara vai apurar 'eventuais excessos' contra jornalistas após retirada de Glauber Braga

Em nota, presidente da Casa afirmou que ouvirá profissionais da imprensa na apuração

11 dez 2025 - 16h27
(atualizado às 16h51)
'Estava claro que o crescimento da despesa pública deveria ter um limite, mas também ser flexível', diz Motta
'Estava claro que o crescimento da despesa pública deveria ter um limite, mas também ser flexível', diz Motta
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira, 11, que a Casa irá apurar possíveis abusos cometidos contra profissionais de imprensa durante a confusão que marcou a retirada à força do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) do plenário na última terça-feira, 9. Jornalistas presentes, que relataram empurrões, impedimento de circulação e restrição de acesso ao local.

Motta lamentou "os transtornos causados aos profissionais de comunicação" e negou que tenha havido qualquer tentativa de limitar o trabalho da imprensa. Segundo ele, as denúncias apresentadas pelos repórteres serão incluídas na apuração interna aberta para avaliar a atuação dos policiais durante a retomada dos trabalhos.

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"O presidente da Câmara, Hugo Motta, lamenta os transtornos causados aos profissionais de comunicação e reafirma que não houve intenção de limitar o exercício da atividade jornalística", afirmou a Casa em nota enviada ao Terra.

A confusão começou quando Glauber Braga ocupou a cadeira da presidência como forma de protesto diante da inclusão de seu processo de cassação na pauta. A Mesa Diretora determinou sua retirada, executada pela Polícia Legislativa. Durante a ação, a entrada de jornalistas no plenário foi bloqueada e a transmissão da TV Câmara chegou a ser interrompida. Em resposta às críticas, a Câmara justificou que tanto a suspensão do sinal quanto a retirada de pessoas do plenário seguem regras internas previstas em atos da própria instituição.

Motta ainda classificou como "inadequada" a postura de Braga durante a sessão, reforçando que a intervenção policial ocorreu após ordem formal da Mesa.

Fonte: Portal Terra
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