Seis pessoas feridas por arma de fogo deram entrada em hospital municipal durante megaoperação no Rio

Segundo a prefeitura, dois dos pacientes chegaram já mortos e três seguem internados; não foi confirmado se eram ‘alvos’ da operação ou não

28 out 2025 - 20h43
(atualizado às 21h59)
Imagem de um homem detido por agentes da polícia durante a operação policial na favela da Penha, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 28
Imagem de um homem detido por agentes da polícia durante a operação policial na favela da Penha, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 28
Foto: REUTERS/Aline Massuca

Seis pessoas feridas por arma de fogo deram entrada no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF) nesta terça-feira, 28, em meio à megaoperação da polícia contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro – a mais letal da história da cidade, com ao menos 64 mortes. A informação foi confirmada ao Terra pela prefeitura, que não especificou se esses pacientes eram ‘alvos’ da operação ou se acabaram sendo vítimas de 'balas perdidas'.

Em nota, Secretaria Municipal de Saúde explicou que dois homens já chegaram mortos ao hospital.

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Outros seis pacientes seguem internados em estado grave:

  • um homem de 54 anos, que está no Hospital Cardoso Fontes; 
  • uma mulher de 22 anos, hospitalizada no HMSF;
  • um homem de 20 anos, que deu entrada no Hospital da Mulher Mariska Ribeiro e foi transferido para o Hospital Municipal Albert Schweitzer.

Já o sexto paciente deu entrada no hospital com ferimentos de raspão, foi atendido e já recebeu alta.

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Mais sobre a megaoperação letal

A megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV), realizada nesta terça-feira, 28, nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense, é a mais letal da história da cidade. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ao menos 64 pessoas foram mortas – entre elas quatro policiais.

Em nota, o Governo do Estado do Rio de Janeiro apontou que a operação desta terça-feira foi a maior dos últimos 15 anos, em reforço ao "combate ao narcoterrorismo". A ação está mobilizando 2,5 mil policiais civis e militares, já tendo realizado 81 prisões e apreendido 72 fuzis.

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“O que estamos enfrentando não é mais crime comum, é narcoterrorismo. Os criminosos estão usando tecnologia de guerra: drones, bombas e armamentos pesados. Mas o Estado está preparado", disse o governador Cláudio Castro em entrevista coletiva durante a manhã no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), ressaltando estarem “com força máxima”.

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Fonte: Portal Terra
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