Nova biografia revela que, nos anos 1980, Diana, disfarçada, visitou um bar gay em Londres ao lado de Freddie Mercury, buscando anonimato e liberdade.
Disfarçada sob uma jaqueta militar, boné de couro e óculos escuros, Diana, a Princesa de Gales, teria vivido uma noite de anonimato e liberdade em um bar gay de Londres ao lado de Freddie Mercury. A cena, que mais parece saída de um roteiro de ficção, é um dos episódios revisitados por Dianaworld: An Obsession, biografia lançada nesta terça-feira, dia 29, pelo escritor Edward White.
Segundo o livro, Diana teria passado despercebida na Royal Vauxhall Tavern, um dos bares gays mais famosos da capital britânica, em uma noite nos anos 1980 ao lado do cantor Freddie Mercury, o comediante Kenny Everett e a atriz Cleo Rocos. Foi esta última quem narrou o episódio, já anteriormente, em suas memórias. A princesa, curiosa e decidida, teria convencido os amigos a levá-la até o local, apesar dos receios de Everett, que alertou: “Não é para você... cheio de gays peludos.”
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Mas Diana insistiu. Com a ajuda dos amigos, adotou um visual que a fez passar por “um modelo gay masculino vestido de forma excêntrica”. Cleo Rocos recorda: “Foi fabulosamente ultrajante e tão bizarramente emocionante. Ninguém, absolutamente ninguém, reconheceu Diana.” Após alguns drinques, o grupo se retirou, e a princesa, no dia seguinte, devolveu discretamente as roupas emprestadas.
O autor Edward White insere esse episódio dentro de uma narrativa maior sobre a “mitologia noturna” de Diana. Desde os tempos de internato, ela já buscava anonimato e liberdade sob o manto da noite: fosse escapando do dormitório para dançar sozinha ou explorando cozinhas em episódios de compulsão alimentar. A escuridão, diz ele, oferecia à princesa a chance de “reinvenção e aventura anônima”.