Fifa e Federação Internacional de Atletismo revisam regras para transgêneros após mudança na natação

Decisão foi criticada por ativistas que lutam pelos direitos de pessoas trans

20 jun 2022 - 16h09
(atualizado em 22/6/2022 às 16h05)
Foto mostra a nadadora transgênero Lia Thomas no topo pódio sozinha enquanto as demais medalhistas — Emma Weyant, Erica Sullivan e Brooke Forde — posam juntas
Foto mostra a nadadora transgênero Lia Thomas no topo pódio sozinha enquanto as demais medalhistas — Emma Weyant, Erica Sullivan e Brooke Forde — posam juntas
Foto: BBC News Brasil

A Fifa e a Federação Internacional de Atletismo disseram nesta segunda-feira que estão revisando suas políticas de elegibilidade para atletas transgêneros, após a Federação Internacional de Natação aprovar novas regras que restringem a participação de transgêneros em eventos femininos.

No domingo, a Fina votou para restringir a participação de atletas transgêneros em competições femininas de elite e criar um grupo de trabalho para estabelecer uma categoria "aberta" para eles em alguns eventos, como parte dessa nova política.

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Um porta-voz da Fifa afirmou à Reuters que a entidade está em processo de consulta sobre uma nova política.

A Fifa afirmou que está sendo orientada por especialistas médicos, jurídicos, científicos, de desempenho e de direitos humanos e também pela posição do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Sebastian Coe, presidente da Federação Internacional de Atletismo, disse à BBC que o conselho da organização discutirá suas regras ao fim do ano.

Coe elogiou a Fina pela decisão tomada, que foi criticada por ativistas dos direitos dos transgêneros.

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