Embora a produção de baterias e de eletricidade possa ser particularmente poluente, pode-se finalmente dizer que os carros elétricos têm uma vantagem sobre os modelos a combustão — pelo menos segundo os estudos realizados nos últimos anos. Em média, um elétrico se torna mais ecológico do que um a diesel ou a gasolina depois de apenas 17.000 km rodados.
Na Europa, onde a eletricidade possui uma matriz energética geralmente boa (em todo caso, muito melhor do que a da América do Norte ou da China), o balanço de carbono dos carros elétricos, do famoso "do poço à roda", sempre foi melhor do que o dos veículos a combustão, ou mesmo híbridos. Mas uma atualização do estudo de ciclo de vida do ICCT (Conselho Internacional de Transporte Limpo) aumenta ainda mais a diferença entre elétricos e modelos a combustão. Trata-se de um órgão mundial que, no ano que vem, completará 25 anos de existência e que foi, inclusive, responsável pela revelação do dieselgate.
De fato, foi o ICCT e sua filial americana que primeiro testaram os veículos a diesel modificados pelo grupo alemão e alertaram as autoridades. Hoje, o órgão volta ao tema com um estudo que é revisitado regularmente: o balanço de carbono dos veículos de acordo com sua fonte de energia. Diesel, gasolina, híbrido ou elétrico, qual deles tem menos impacto sobre o meio ambiente desde sua produção até o descarte, considerando, é claro, as emissões de CO2 "equivalentes" da produção de energia? Combustíveis de um lado, eletricidade do ...
Matérias relacionadas
McLaren W1 é hipercarro de 15 milhões com detalhe que você provavelmente não sabia
O "F1 de rua" da Mercedes custa R$ 19 milhões, mas tem um problema: pega fogo