Durante participação em evento de finanças realizado pela XP Investimentos, a empresária e influenciadora GKay declarou: “A farofa da Gkay virou um case porque eu acreditei”. Ela disse que podem ter questionado a farofa como apenas uma festa cheia de influenciadores, mas o evento dá retorno para quem participa e para quem investe: “A farofa não é uma festa, é um lugar onde as pessoas que vão têm retorno midiático e financeiro”, revelou sobre o evento teve quatro anos de estudo e de investimento.
Gkay relembrou ainda os perrengues que já passou no início da carreira: "Eu cheguei num ponto em que eu não tinha recursos para chegar no local onde eu era convidada e nem roupas".
Ela teve, então, a ideia de ir em um bairro como o Brás, em São Paulo, onde passou em 15 lojas pedindo roupas em troca de divulgação, sendo que 4 delas aceitaram. Ela diz que no ano passado retornou à essas lojas demonstrar sua gratidão, o que está registrado em seu canal no YouTube.
Em outro momento, Gkay também comentou sobre a contribuição de microempreendedores para os negócios por meio da influência em âmbito local: “Influenciadores locais têm uma potência comprovada pelo próprio instagram”, disse. Ela conta que na farofa ela implantou esse conhecimento, pois participam ali influenciadores de micro a macro.
Para quem está começando, GKay aconselha: “Não tenham medo de mostrar a sua verdade. Eu fui julgada desde quando eu era criança, pelo meu jeito, meu sotaque”, lembrou, e recomendou: "Não tenha medo de ser quem você é. Ser uma influenciadora pra mim hoje é um orgulho, porque a internet me quis quando ninguém me queria. Então seja você”, finalizou.
Nathália Arcuri também participou da palestra "Mulheres que transformam"
GKay participou do painel “Mulheres que transformam”, no evento Expert XP, junto com a influencer, jornalista e escritora Nathália Arcuri, Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e Helena Masullo, head de estratégia ESG da XP Inc, com a mediação de Ana Melo, sócia e Head de Diversidade e Inclusão da XP Inc.
Nathália Arcuri comentou que demorou muito para perceber o tamanho do impacto do seu trabalho, e que essa é uma questao comum principalmente para mulheres. Ela contou que chegou a pensar que precisaria ganhar um prêmio Nobel de Economia para ser reconhecida e respeitada.
Depois, ela deixou a lição para quem quer começar: “Não fique aguardando ter todo o conhecimento. Eu fiz um canal no youtube e virei influenciadora porque eu não tinha dinheiro para fazer um site. Tinha blog e youtube, e eu comecei a fazer os dois”. Ela conta que colocou mais empenho no youtube pois viu que dava mais retorno, e deixa o incentivo para quem quer começar: “Faz com aquilo que você consegue fazer com aquilo que você tem hoje”.
Adriana, da Pretahub, finalizou a palestra falando sobre autocuidado: “Sobretudo para a população preta, esteja em rede, se permita ser cuidado. Se você não está bem peça ajuda”, Ela explica que há uma demanda para estar sempre forte, mas é preciso também aceitar quando não se está bem e pedir ajuda. “Não somos robôs, não somos máquinas”, finalizou.
