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Startups abocanham cheques cada vez maiores em meio ao 'boom' da inovação no Brasil

Cenário de escassez de investimentos, alta adoção de tecnologia, dólar atraindo estrangeiros ao País e maturidade do ecossistema nacional são os motivos que levam a aportes financeiros mais 'gordos'

26 ago 2021 - 05h00

Só nos sete primeiros meses de 2021, o volume de aportes em startups brasileiras alcançou a marca de US$ 5,6 bilhões, superando os US$ 3,5 bilhões investidos em todo o ano de 2020, segundo a empresa de inovação Distrito. Esse recorde tem um motivo: tanto empresas ainda em amadurecimento quanto os unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão) estão recebendo cheques mais "gordos".

De acordo com levantamento feito pela Distrito a pedido do Estadão, todas as categorias de aportes das startups observaram crescimento no valor médio dos aportes nos últimos cinco anos - desde o investimento-anjo e o semente, que são os primeiro contatos da startup com o capital, até a rodada de série D (a nomenclatura do mercado de inovação para os estágios de investimento utiliza a ordem do alfabeto).

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Segundo os dados, o valor médio de uma série B, por exemplo, saltou de US$ 8,3 milhões no primeiro semestre de 2018 para US$ 33,8 milhões em 2021. O maior crescimento foi na série D, quando startups já têm maturidade suficiente para se tornar unicórnios, fazer expansão internacional e até entrar na Bolsa: nessa etapa, os cheques aumentaram em quase seis vezes, atingindo US$ 157 milhões em 2021 (não houve série C nesse período em 2018 para a comparação).

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