O suporte ao Windows 10 termina nesta terça-feira, 14, deixando milhões de computadores sem atualizações de segurança da Microsoft. A mudança marca o fim de uma era e deve acelerar a troca de máquinas, já que o novo sistema, Windows 11, exige especificações mais modernas para funcionar.
Para quem pretende aproveitar o momento e investir em um novo notebook, é importante observar alguns pontos-chave. O processador é o primeiro deles: modelos recentes da Intel (a partir da 12ª geração) ou da AMD (linha Ryzen 5 ou superior) oferecem melhor desempenho e compatibilidade com o novo sistema operacional da Microsoft, de acordo com o site especializado em eletrônicos Newegg.
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A memória RAM também merece atenção: 8 GB é o mínimo recomendável, enquanto 16 GB garantem maior fluidez em tarefas mais intensas — se a ideia é ficar mais tempo com a máquina, vale investir em 16 GB. Já o armazenamento deve ser em SSD, que oferece desempenho bem superior aos antigos HDs.
Além disso, a resistência e a conectividade do aparelho são fundamentais. Prefira notebooks com estrutura firme, tela de boa resolução e variedade de portas, incluindo USB-C, garantindo durabilidade e compatibilidade com diferentes dispositivos.
Um erro comum é focar apenas no design ou no preço promocional. Modelos mais baratos podem esconder limitações que afeta o desempenho, como pouca memória ou HD lento. Entender as especificações técnicas ajuda a evitar frustrações e a garantir maior durabilidade ao equipamento.
A seguir, veja os principais aspectos a considerar antes da compra.
Resistência e acabamento
A estrutura do notebook impacta diretamente na sua durabilidade e no conforto de uso. Modelos com corpo de alumínio ou liga de magnésio são mais resistentes e leves, e ajudam a dissipar melhor o calor do que os de plástico. Uma construção sólida protege os componentes internos e faz o aparelho durar mais.
O design também influencia a ergonomia. Teclados bem espaçados e com teclas que pressionam facilmente reduzem o cansaço em longas digitações. Além disso, as conexões também são outro ponto importante, já que um bom notebook precisa ter pelo menos uma porta USB-C, além de entradas USB-A e HDMI, garantindo compatibilidade com monitores e periféricos modernos.
A conexão sem fio também é importante. Notebooks com Wi-Fi 6E garantem internet rápida e estável, e o Bluetooth 5.3 facilita o uso de fones, mouses e outros acessórios sem fio. Para quem usa o computador fora de casa ou do escritório, uma bateria que dure mais de seis horas é ideal.
Memória RAM e SSD
A memória RAM é o espaço que o notebook usa para trabalhar com os programas abertos ao mesmo tempo. Quanto mais RAM, mais fácil é usar vários programas sem que o computador fique lento. Hoje, o mínimo recomendado é 8 GB, suficiente para tarefas básicas como navegar na internet, usar o Office ou assistir a vídeos. Para quem faz edição de fotos, vídeos ou joga, o ideal é 16 GB ou mais.
Existem diferentes tipos de RAM. O DDR5 é o modelo mais novo e rápido, que ajuda o notebook a abrir programas mais rapidamente e ficar pronto para atualizações futuras. Em alguns notebooks, a memória já vem soldada na placa e não pode ser aumentada, então é importante checar isso antes de comprar.
O armazenamento SSD é o lugar onde ficam guardados os arquivos e o sistema operacional, ele substitui os antigos HDs, que são mais lento. Com o SSD, o computador liga mais rápido, os programas abrem imediatamente e a máquina funciona de forma silenciosa. Fuja de máquinas que ainda utilizam HDs.
Para a maioria dos usuários, 512 GB de SSD é suficiente para guardar documentos, fotos, vídeos e programas, mas, quem trabalha com arquivos grandes pode precisar de 1 TB ou mais.
Também vale conferir o tipo de SSD. O NVMe é o mais rápido, enquanto o SATA é mais comum e lento. Investir em um NVMe garante que o notebook seja mais ágil no dia a dia e esteja pronto para os próximos anos.
Processador mais recente
O processador é o coração do notebook. Ele define a velocidade de resposta e a capacidade de executar tarefas simultâneas. Em 2025, os chips mais modernos, como as linhas Intel Core Ultra 200S (15ª geração, Arrow Lake) e AMD Ryzen 7000 (Zen 4), oferecem mais desempenho e melhor eficiência energética — até uma ou duas gerações de atraso não devem ser problema, caso você esteja buscando equipamentos mais em conta.
Ao escolher, é importante considerar o perfil de uso. Processadores como Intel Core Ultra 5 e Ryzen 5 são bons para a maioria dos usuários, já as versões Ultra 7 e Ryzen 7 atendem a quem precisa de mais desempenho, enquanto as linhas Ultra 9 e Ryzen 9 são voltadas para usos mais intensos.
Os novos chips também trazem NPUs (unidades de processamento neural), que aceleram tarefas de inteligência artificial (IA). Isso permite recursos mais rápidos e inteligentes, como filtros automáticos em vídeos e assistentes integrados ao sistema.
Além de mais potência, processadores recentes consomem menos energia, ampliando a duração da bateria.
Placa de vídeo dedicada
A placa de vídeo, ou GPU (Unidade de Processamento Gráfico), é o componente que cria tudo o que aparece na tela do computador, imagens, vídeos, gráficos de jogos e animações. A maioria dos notebooks vem com gráficos integrados, que usam a memória do próprio aparelho e são suficientes para navegar na internet, assistir vídeos e realizar tarefas simples do dia a dia.
A chamada placa de vídeo dedicada tem sua própria memória e é muito mais potente. Ela é indicada para jogos, edição de vídeos ou renderização, porque ajuda o computador a processar imagens mais rápido e com melhor qualidade visual. Marcas como NVIDIA GeForce RTX e AMD Radeon oferecem essas GPUs dedicadas para quem precisa de desempenho gráfico avançado. Elas aceleram tarefas pesadas, mas também aumentam o consumo de energia e o preço do notebook.
Para quem quer um computador leve, silencioso e com boa bateria, os gráficos integrados continuam sendo a melhor opção. Eles consomem menos energia e mantém o notebook acessível. A regra principal é simples: escolha a placa de vídeo de acordo com o seu uso. Não adianta pagar por uma GPU potente se o usuário vai apenas usar a internet, assistir vídeos ou trabalhar no Office.
Tipos de tela
Para qualquer notebook, o mínimo recomendado é uma tela com resolução Full HD (1.920 x 1.080). Telas com resoluções maiores, como QHD ou 4K, mostram imagens mais nítidas, mas também consomem mais bateria.
O tipo de painel também faz diferença. Modelos com tecnologia IPS garantem cores precisas e bons ângulos de visão, sendo indicados para estudos, trabalho e lazer. Já os OLED oferecem contraste maior e tons de preto mais profundos, ideais para quem assiste a filmes e séries ou trabalha com edição de imagens.
Outro ponto importante é a taxa de atualização. Para uso normal, 60 Hz já é suficiente, mas para gamers e profissionais de vídeo, telas com 120 Hz ou mais deixam os movimentos mais fluidos.
Além disso, o brilho da tela também merece atenção. Para quem usa o notebook em ambientes claros ou ao ar livre, o ideal é buscar modelos com brilho acima de 300 nits, garantindo boa visibilidade mesmo sob luz direta.
