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Ucrânia abriu o míssil balístico russo que devastou suas cidades; a surpresa: seu combustível vem da China

Enquanto persistir a exceção jurídica e econômica, os Iskander continuarão voando, sustentados por uma cadeia de suprimentos que a Rússia não consegue substituir sozinha

4 dez 2025 - 08h18
(atualizado às 17h18)
Foto: Xataka

No mês de outubro, a inteligência ucraniana realizou uma investigação. E então descobriu, mais uma vez, que a brecha existente em torno das sanções internacionais é palpável e mensurável. Kiev havia começado a analisar peças dos mais recentes mísseis de cruzeiro e balísticos de Moscou. E o que encontraram foi um déjà-vu.

O míssil balístico Iskander-M, coração do terror russo contra cidades ucranianas, depende de um combustível sólido cuja metade deveria ser composta por perclorato de amônio. O problema é que a Rússia, após décadas de declínio industrial desde o colapso soviético, já não consegue produzir em escala o ingrediente crítico para fabricá-lo: clorato de sódio de alta pureza.

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Essa limitação técnica, mais do que qualquer força militar russa, define a vulnerabilidade estratégica de uma arma que devastou lugares como Kryvyi Rih, onde, por exemplo, um impacto em novembro de 2024 matou uma mãe e seus três filhos. A queda sustentada nas taxas de interceptação ucranianas, mesmo em áreas defendidas pelo Patriot, demonstra que cada míssil que consegue superar a defesa aérea atinge zonas densamente povoadas e transforma essa dependência industrial em tragédia humana.

A rede que abastece

Agora, em uma investigação do RUSI, a inteligência ucraniana constatou que, diante da falta de capacidade doméstica, Moscou depende de dois fornecedores essenciais: a China, responsável por 61% do clorato de sódio importado, e o Uzbequistão, que fornece os 39% restantes por meio da ...

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