O avanço na busca por fontes de energia limpa e barata pode estar vindo de um lugar inesperado: o lixo industrial. Pesquisadores estão desenvolvendo uma nova geração de catalisadores que utilizam resíduos de fábricas de papel como matéria-prima, com o objetivo de reduzir drasticamente os custos das tecnologias de hidrogênio e células de combustível.
A necessidade de transição energética exige catalisadores que sejam eficazes, duráveis e, crucialmente, acessíveis. O problema é que os catalisadores atuais frequentemente dependem de metais caros e escassos, como a Platina. A solução encontrada pela ciência passa pela sustentabilidade.
Resíduo de papel como matéria-prima de alto valor
A base da nova pesquisa é a utilização da celulose, um componente abundante e de baixo custo que é um subproduto maciço da indústria de papel e de outras biomassas.
Em vez de ser um problema ambiental, esse resíduo está sendo transformado em um componente de alto valor para a geração de energia. O processo envolve a conversão da celulose, por meio de processos químicos e térmicos, em um eletrocatalisador à base de carbono.
A inovação reside na forma como a estrutura da celulose é manipulada e "dopada" (tratada com elementos como ferro ou nitrogênio) para otimizar sua capacidade de acelerar reações químicas essenciais nas células de combustível e nos processos de produção de hidrogênio verde.
Alta atividade e durabilidade excepcional
O desempenho desses novos catalisadores à base de carbono e derivados...
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