A Adobe foi processada por uso de material protegido por direito autoral para treinamento de ferramentas de inteligência artificial. A autora da ação coletiva aberta nos Estados Unidos, a escritora Elizabeth Lyon, disse que a companhia usou indevidamente livros, incluindo os dela, para treinar seus modelos de IA para responderem a solicitações humanas.
O processo é o primeiro do tipo contra a Adobe e mais um em uma onda de ações judiciais nos EUA movidas por detentores de direitos autorais contra empresas de tecnologia acusadas de usar conteúdo protegido para treinar IA.
Representantes da Adobe não comentaram o assunto. Lyon e seu advogado também não se manifestaram.
Lyon, que é especialista em livros sobre como comercializar romances, disse na queixa que a Adobe usou cópias piratas de seus livros e de outros autores para treinar seu modelo SlimLM, que auxilia usuários em tarefas relacionadas a documentos em dispositivos móveis.
A ação coletiva envolve todos os proprietários de direitos autorais cujas obras a Adobe é acusada de ter utilizado indevidamente. Ela pede ressarcimento de uma quantia não especificada em danos monetários.
Dezenas de autores processaram outras empresas de tecnologia com foco em IA, incluindo OpenAI e Anthropic, por violação de direitos autorais. A Anthropic resolveu uma das ações coletivas em agosto por US$1,5 bilhão, o maior acordo já registrado em um caso envolvendo direitos autorais.