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Metrô quer Terminal da Barra Funda com escritórios, hotel e menos isolado do entorno; entenda

Plano prevê aumento da área construída em até 10 vezes e intervenções no entorno, com alargamento de calçadas, ciclovia e passarela; obra seria viabilizada por meio de concessão pública

21 out 2022 - 05h10
(atualizado às 10h26)
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Uma proposta em desenvolvimento pelo Metrô e a CPTM pretende ampliar o Terminal Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, com novas áreas de circulação, lojas, escritórios e serviços de hospedagem. Batizada de Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Polo Barra Funda, a iniciativa está em consulta pública até 31 de outubro e também inclui a ampliação dos acessos para pedestres, a criação de ciclovia, a expansão construtiva em dez vezes do volume atual e uma maior ligação com o entorno do Memorial da América Latina e do câmpus da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O plano prevê intervenções em uma área de 16,8 hectares, que abrange ainda a Praça Doutor Osmar de Oliveira, ao lado do Memorial, o Instituto de Artes da Unesp e vias públicas. O objetivo é potencializar uma zona de centralidade, assim como ser um vetor para a ampliação de comércios, serviços, empregos e moradias no entorno.

A previsão é que as mudanças no terminal e entorno ocorram com recursos privados, por meio de uma concessão pública. O diagnóstico apresentado na consulta mapeou os terrenos "transformáveis" na vizinhança, que poderiam atrair o interesse privado com as mudanças no terminal.

A mudança também envolverá uma reorganização do fluxo de transporte coletivo, táxis e carros em geral na plataforma junto à Rua Jornalista Aloysio Biondi, que possivelmente será alargada. A princípio, não há a previsão de retirada de linhas de transporte coletivo, segundo Cortez.

No local, não há uma referência para aguardar o transporte por aplicativo, enquanto usuários de ônibus se aglomeram em filas estreitas e enfrentam dificuldades no embarque e desembarque. O diagnóstico do PIU destaca os "elevados índices de acidentes de trânsito" e a falta de "condições plenas de acessibilidade aos pedestres".

A expectativa é que o PIU seja implantado com recursos privados, por meio de uma concessão pública, cuja modelagem e duração estão em desenvolvimento. "Seria muito difícil viabilizar uma intervenção desse porte apenas com recursos públicos", destaca o arquiteto e urbanista Luiz Antônio Cortez, gerente de Planejamento e Meio Ambiente do Metrô. Hoje, a gestão de parte do terminal está concedida até 2026.

Para atrair o interesse de possíveis concessionárias e ampliar os usos, o PIU propõe a verticalização na parte superior do terminal rodoviário, com novos pavimentos e uma divisão sugerida dos espaços de 50% para comércios e serviços, 25% para escritórios e 25% para hotelaria ou serviços de hospedagem.

Segundo o arquiteto, é possível que a aparência seja semelhante à do Conjunto Nacional, da Avenida Paulista, com uma parte mais horizontal (do transporte ferroviário) e outra em torre. Ele considera improvável a implantação de apartamentos, pois a propriedade é pública e as unidades não será vendidas.

Ao todo, a área computável (que não inclui infraestrutura, por exemplo) poderá aumentar em cerca de 10 vezes, passando os 90 mil metros quadrados. Somente o mezanino (nível em que estão hoje a maioria das lojas e lanchonetes) dobrará de tamanho, com a ampliação da oferta comercial e dos espaços de fluxo de usuários, e também outras alterações para a contemplação da vista para o Memorial da América Latina, hoje menos evidente.

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Estadão
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