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Bienal de Arquitetura mostra projeto de moradia social com padre Júlio Lancellotti

Iniciativa para moradores em situação de rua reforma moradias vazias ou subutilizadas nas regiões onde as famílias viviam

27 set 2025 - 04h59
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Resumo
Obra reproduz casa do programa Morar Primeiro na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. Realizado em parceria com o padre Júlio Lancellotti, programa oferece moradias dignas e seguras, como reinserção socioeconômica para pessoas em situação de rua.
A marcação no chão da Bienal de Arquitetura mostra módulo adaptável de moradia. Projeto atende 60 famílias.
A marcação no chão da Bienal de Arquitetura mostra módulo adaptável de moradia. Projeto atende 60 famílias.
Foto: Divulgação

Visitantes da 14ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, com entrada gratuita, podem conhecer uma casa em escala real do programa Morar Primeiro. A iniciativa é uma parceria entre o Fundo FICA, organização não governamental dedicada ao direito à moradia, e a Paróquia São Miguel Arcanjo, do padre Júlio Lancellotti, que participará de uma mesa de debate na Bienal em 3 de outubro.

Segundo a assessoria do Morar Primeiro, esta é a primeira vez que um programa habitacional voltado a pessoas em situação de rua, implementado no Brasil, é apresentado na Bienal. A iniciativa oferece moradia digna e serviços sociais a pessoas em extrema vulnerabilidade e já beneficia 60 participantes.

A instalação do Morar Primeiro integra o eixo Justiça Climática e Habitação Social da Bienal, trazendo para o centro do debate o impacto da crise climática sobre quem mais sofre com ela: a população em situação de rua. O Fundo FICA atua na oferta de moradia acessível por meio da locação social em áreas centrais da cidade.

Família morava debaixo do viaduto do Tatuapé, zona leste de São Paulo. Veja nova moradia na foto abaixo.
Família morava debaixo do viaduto do Tatuapé, zona leste de São Paulo. Veja nova moradia na foto abaixo.
Foto: Maycon Amoroso

Projeto vai além de proporcionar moradia

O projeto do Fundo FICA com a Paróquia São Miguel Arcanjo não prevê novas construções, mas a reforma e adaptação de moradias vazias ou subutilizadas, próximas das áreas onde viviam as famílias atendidas. A iniciativa inclui gestão predial, condominial e social, além de oferecer acompanhamento psicossocial contínuo e personalizado às famílias.

O trabalho é realizado por uma equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, psicólogas, advogadas, arquitetas e urbanistas, além de contar com uma rede de parceiros de diversas áreas e especialidades. A iniciativa também mantém programas de moradias compartilhadas e estudantis para alunos bolsistas da USP e da Escola da Cidade

A Bienal deste ano tem como foco as alternativas para enfrentar a crise climática. O objetivo é destacar a necessidade de garantir habitação e cuidados à população que menos contribuiu para as mudanças do clima, mas é a mais impactada por seus efeitos. A Bienal é organizada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento de São Paulo.

O projeto Morar Primeiro entende que o primeiro passo, e mais importante, é ter um lugar digno para morar.
O projeto Morar Primeiro entende que o primeiro passo, e mais importante, é ter um lugar digno para morar.
Foto: Lauro Rocha

Serviço:

Mesa de debates Políticas de Moradia para a População em Situação de Rua: Urgências e Desafios a partir da Experiência do Fundo FICA

Com padre Júlio Lancellotti, representantes dos ministérios da Justiça, Cidades e dos Direitos Humanos e Cidadania, Caixa Econômica Federal e Fundo FICA

Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

Parque Ibirapuera, Auditório da Oca

03 de outubro, 10h às 13h

Gratuito

Fonte: Visão do Corre
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