Clima de Quebrada: iniciativa aborda mudanças climáticas e racismo ambiental na Brasilândia
Programa do Instituto Perifa Sustentável visa capacitar professores e alunos sobre o tema
Conectando jovens em prol de uma agenda de desenvolvimento sustentável, genuína e equitativa para o Brasil, com base na justiça racial e ambiental, as jovens ativistas Amanda Costa, Mahryan Sampaio e Gabriela Alves fundaram o Perifa Sustentável em 2019.
Com o objetivo de tornar a discussão sobre questões climáticas acessível nas periferias, comunidades e favelas, o instituto desenvolveu o projeto “Clima de Quebrada”, uma iniciativa que envolve capacitação e ações comunitárias na região da Brasilândia, periferia da zona norte de São Paulo.
Para o site "Nós, mulheres da periferia", Amanda escreveu sobre o processo do novo projeto. Em colaboração com a Diretoria Regional de Educação, as sócias iniciaram a formação em uma escola de ensino fundamental do CEU Paz. Com a missão de capacitar 50 professores e 200 alunos do 7°e 8° ano.
Abordando temas como mudanças climáticas e racismo ambiental, protagonismo juvenil e formas de atuação, intervenção comunitária na Brasilândia, educomunicação e saberes do território, o instituto estabeleceu uma parceria com o grêmio escolar. A ideia é garantir a qualidade da formação e estimular o interesse dos jovens.
Nas redes sociais, o Perifa Sustentável compartilhou um pouco de como foi uma das aulas, com música, diversão e muita informação. “A crise climática vai impactar todo mundo, mas nas periferias, comunidades e favelas, ela já é uma realidade”, disse Amanda em vídeo.