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BA: Candidato fora da 'briga' é o que mais cita a periferia

Liderando as pesquisas eleitorais, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) cita o termo em 3 oportunidades em seu plano de governo

25 ago 2022 - 17h07
(atualizado às 18h36)
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O candidato do PSOL a governador da Bahia, Kleber Rosa, é o que menciona a periferia mais vezes – em seis oportunidades – em seu plano de governo inserido no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Professor e policial civil, o postulante não pontuou na última pesquisa de intenção de voto do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (25). 

Entre suas propostas, Kleber pretende realizar licitações de saúde pública e ampliar a rede Planserv, o serviço público de plano de saúde, também para as periferias baianas. O candidato fala também da possibilidade de devolver o sistema de trens ao Subúrbio de Salvador, desativado em 2021 para a implantação do Subúrbio VLT. 

Além disso, caso seja eleito, o candidato pretende investir em políticas de educação, saúde, trabalho e renda, moradia e lazer, tendo como público-alvo jovens baianos das periferias. Outro objetivo seu é a criação de mercados urbanos em bairros periféricos, com a comercialização de alimentos produzidos localmente. 

Por fim, a urbanização de favelas, habitação e saneamento básico para a população periféricas são temas abordados por Rosa em sua proposta de governo.  

Líder nas pesquisas eleitorais de intenção de voto, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) não cita a periferia em três oportunidades entre suas propostas de plano de governo. Saneamento básico, cultura, segurança pública e emprego são os temas inseridos por ele ao mencionar a população periférica. 

Em sua proposta de governo, o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, afirma que pretende fomentar, fortalecer e qualificar iniciativas de comunicação popular e solidária desenvolvidas no campo e nas periferias baianas, sobretudo junto à juventude.

Outro tema defendido por ele é a economia solidária, que ele entende como fundamental para combater a fome e a insegurança alimentar nas periferias. “Essa economia assume um valor ainda maior nas famílias chefiadas por mulheres negras, comumente afetadas pela simultaneidade de circunstâncias que agravam as desigualdades sociais”.

O ex-ministro de Estado da Cidadania João Roma, candidato ao governo baiando pelo PL, não cita periferia em sua proposta de governo, mas promete criar o Auxílio Bahia, destinado às famílias baianas em situação de extrema pobreza.

Giovani Damico (PCB) também não menciona a periferia em sua proposta de governo. No entanto, ao inserir o investimento no tema saúde como uma de suas promessas de campanha, o candidato cita “populações mais empobrecidas”. Marcelo Millet, candidato do PCO, não citou a periferia em suas sete páginas de proposta de governo. 

As promessas registradas na Justiça Eleitoral, no entanto, não obrigam postulantes a efetivá-las caso eleito. Segundo o TSE, o número de vezes em que as propostas aparecem em um plano de gestão não necessariamente representa a quantidade de projetos para a população periférica. As propostas de governos servem como ferramenta de acompanhamento para os eleitores durante a campanha e de cobrança após a eleição.

Segundo o Datafolha, ACM Neto está à frente das pesquisas para governar a Bahia, com 54% das intenções de voto, seguido por Jerônimo Rodrigues, com 16%, e pelo ex-ministro João Roma, com 8%. Giovani Damico e Marcelo Millet, com 1% cada. Kleber Rosa não pontuou. O levantamento, divulgado na quarta-feira (24), foi encomendada pelo Grupo Metrópole e registrada sob o número BA-01548/2022. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Visão do Corre
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