Mais de 50% das pessoas acham que caixas de som deveriam ser proibidas nas praias
Maioria expressiva pede proibição, enquanto fiscalização ainda é desafiadora
Uma recente enquete feita pelo Porto Alegre 24 Horas, sobre o uso de caixas de som nas praias do Rio Grande do Sul revelou opiniões divergentes entre os frequentadores. Com 33,9% favoráveis ao uso com moderação, 1,7% admitindo abuso, 8% alegando não interferência e surpreendentes 56,4% pedindo a proibição total, as praias gaúchas tornaram-se palco de um debate cada vez mais acirrado.
O que você acha das #caixinhas de som na beira das praias? #caixinhas #som #praia
— Porto Alegre 24 Horas (@portoalegre24h) January 29, 2024
Em resposta a essa polarização, o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Saltz, e o Comandante-Geral da Brigada Militar, Coronel Cláudio dos Santos Feoli, assinaram dois protocolos de atuação conjunta entre o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e o Estado, ainda no mês de dezembro de 2023. O objetivo era conter o uso excessivo de caixas de som na faixa de areia, especialmente em horários e locais inapropriados.
Os documentos estabelecem a necessidade de intervenção dos órgãos de segurança pública diante do abuso no uso de equipamentos sonoros, indo além das caixas portáteis e incluindo veículos automotores que utilizarem sistemas de som acima do estipulado. No entanto, a efetividade das medidas ainda é um desafio, pois a fiscalização, até o momento, não alcançou a totalidade das praias do Rio Grande do Sul.
Apesar dos esforços das autoridades, é possível observar centenas de pessoas utilizando as caixas de som de maneira desrespeitosa, com volumes elevados, perturbando aqueles que buscam a tranquilidade para contemplar o barulho do mar e da natureza. A população aguarda agora a implementação efetiva das medidas anunciadas, na esperança de devolver às praias o ambiente de paz tão desejado por todos.