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Paixão pode durar até 48 meses; saiba explicações científicas

13 mai 2013 - 14h21
(atualizado às 15h42)
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Não há quem não tenha experimentado ao menos uma vez na vida as sensações provocadas pela paixão. De acordo com a ciência, essa fase inicial do amor é uma alteração cerebral, na qual um coquetel de hormônios e substâncias provoca sinais como euforia, tremor nas mãos, palpitação, mudança de humor, intensa saudade, dependência emocional e, por fim, a observação somente das qualidades da pessoa amada.

Com esse quadro de “sintomas”, quem foi pego de surpresa pelo coração ainda experimenta sensações de intenso prazer, que ajudam a autoestima. Por outro lado, a paixão mostra-se um tanto contraditória, já que a mente também formula receios exagerados. “Estar apaixonado é experimentar um turbilhão de emoções, muitas vezes volúveis, como medo, insegurança e dúvidas”, explica Cibele Fabichak, médica fisiologista e autora do livro “Sexo, Amor, Endorfinas & Bobagens”.

Para explicar essa fase, pesquisadores costumam dizer que certos hormônios e substâncias - como a dopamina, a oxitocina e a endorfina - são produzidas em grandes quantidades, estimulando as áreas cerebrais do prazer, enquanto, simultaneamente, vão inibindo algumas sessões, reduzindo, assim, o discernimento crítico.

Os três estágios da paixão

Estudos apontam que a biologia do ser humano apaixonado passa a se preparar para três estágios da paixão, que podem ou não surgir em ordem. O primeiro consiste em sentimentos românticos, pautado na união e no desejo sexual, que deixam a pessoa um tanto “abobada”, já que o cérebro está tomado por endorfina.

Já a segunda fase é aquela referente à atração física, que pode causar perda de apetite, insônias e pensamentos distantes. Os hormônios ainda estão correndo, porém, o apaixonado vai se tornando um pouco mais realista e a constante intimidade enfraquece gradativamente o idealismo.

O último momento da paixão é baseado na ligação emocional e na aceitação incondicional, no qual a pessoa começa a enxergar criticamente as qualidades e os defeitos de seu parceiro. Brigas e separações nesse estágio são comuns, pois é chegada a hora para decidir se prosseguir com o relacionamento vale a pena ou não.

Por meio do mapeamento cerebral, foi descoberto que o estado mental alterado pela paixão dura, geralmente, de 18 a 48 meses. “Durante esse período, a química cerebral é marcada pelo prazer e pela euforia, mas, com o fim dessa fase, a checagem racional do amor é o próximo passo da relação”, analisa Cibele.

Entretanto, a transformação da paixão em amor é muito sútil e, apesar da média apresentada, não tem data exata para acontecer, pois depende muito da rotina e do convívio do casal. Os fatores que acarretam essa mudança são o companheirismo, a cumplicidade, os interesses em comum, a inovação, a tolerância, o respeito e também a intimidade.

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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