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Quais são os exames obrigatórios durante a gravidez? Confira lista completa

Do teste de sangue à ultrassonografia, saiba quais exames acompanham a saúde da mãe e do bebê em cada fase da gestação

22 out 2025 - 15h36
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Descobrir a gravidez costuma vir com um turbilhão de emoções - e muitas perguntas. Depois de compartilhar a notícia, o passo seguinte é marcar a consulta com o obstetra e iniciar o pré-natal. Esse acompanhamento é o que protege você e seu bebê: ajuda a flagrar cedo possíveis complicações, orientar cuidados e acompanhar o desenvolvimento de forma segura.

Descubra quais exames são feitos durante a gravidez, trimestre a trimestre; entenda a importância do pré
Descubra quais exames são feitos durante a gravidez, trimestre a trimestre; entenda a importância do pré
Foto: natal - Reprodução: Canva/FatCamera / Bons Fluidos

A seguir, reunimos os principais exames para o pré-natal, organizados por trimestre e com indicações especiais. É um guia para você chegar às consultas entendendo cada etapa.

Por que o pré-natal é indispensável

O pré-natal é um dos pilares de uma gestação saudável. É por meio dele que o médico consegue prevenir e identificar precocemente riscos como infecções, anemia, diabetes gestacional e hipertensão, condições que podem afetar tanto a mãe quanto o bebê. Além disso, o acompanhamento regular permite monitorar o crescimento fetal, acompanhar o desenvolvimento do bebê e avaliar a saúde da gestante ao longo de todas as fases da gravidez.

Mais do que um conjunto de exames, o pré-natal também representa um espaço de acolhimento. A gestação é um período repleto de transformações físicas e emocionais, e ter orientação e suporte faz toda a diferença para viver esse momento com mais tranquilidade e segurança.

Exames do 1º trimestre (até 13 semanas)

De rotina

  • Tipagem sanguínea (ABO e Rh): identifica grupo e fator Rh para prevenir incompatibilidade materno-fetal;
  • Hemograma completo: rastreia anemia, infecções e alterações de plaquetas;
  • Glicemia de jejum: avalia risco de diabetes gestacional;
  • Urina (EAS) e urocultura: detecta infecção urinária, comum na gestação;
  • Parasitológico de fezes: identifica verminoses que podem piorar anemia e nutrição materna;
  • Sorologias: HIV, sífilis (VDRL), hepatites B e C, toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus (CMV). Costumam ser repetidas no 2º e 3º trimestres.

Ultrassons e triagem fetal

  • Ultrassonografia transvaginal inicial: confirma a gestação, localiza o embrião, define idade gestacional e número de fetos; possibilita ouvir os primeiros batimentos;
  • Ultrassom morfológico do 1º trimestre (10-14 semanas): avalia anatomia inicial e marcadores de síndromes genéticas;
  • Medida do colo uterino (transvaginal): estima risco de parto prematuro;
  • Marcadores bioquímicos (como fração livre de ß-hCG, PAPP-A e, quando indicado, PLGF): combinados ao ultrassom e à idade materna, refinam a triagem para síndrome de Down e pré-eclâmpsia.

Genética não invasiva e sexo do bebê

  • Sexagem fetal (a partir da 8ª semana): exame de sangue materno para identificar o sexo (opcional);
  • NIPT - teste de DNA fetal no sangue materno (a partir da 9ª semana): rastreia alterações cromossômicas com alta acurácia, sem risco para o feto;
  • Quando há indicação específica: biópsia de vilo corial (CVS) - análise genética por amostra da placenta em gestações com alto risco de anomalias.

Exames do 2º trimestre (14-27 semanas)

  • Repetições importantes: hemograma, sorologias (HIV, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatites, CMV), urina e, se necessário, fezes;
  • Glicose e curva glicêmica: entre 24-28 semanas, o médico pode solicitar o TOTG (curva glicêmica) para fechar diagnóstico de diabetes gestacional;
  • Ultrassom morfológico do 2º trimestre (18-24 semanas): detalha órgãos e estruturas do bebê, placenta e líquido amniótico;
  • Doppler das artérias uterinas: identifica risco de pré-eclâmpsia e avalia perfusão placentária;
  • Nova avaliação do colo uterino: acompanha risco de prematuridade.
  • Se houver suspeita/risco genético: amniocentese (a partir de ~16 semanas) - coleta do líquido amniótico para cariótipo e pesquisa de infecções; pode confirmar achados do NIPT.

Exames do 3º trimestre (28 semanas até o parto)

  • Perfil biofísico fetal: observa movimentos, tônus, respiração fetal e líquido amniótico;
  • Cardiotocografia (CTG): registra batimentos do bebê e contrações uterinas, inclusive em avaliação próxima ao parto;
  • Ultrassom obstétrico com Doppler (a partir de 28 semanas): acompanha crescimento, peso estimado, placenta e circulação materno-fetal;
  • Ecocardiograma fetal (a partir de 20 semanas, quando indicado): examina anatomia e função cardíacas para planejar cuidados ao nascer;
  • Swab vaginal e perianal (35-37 semanas): detecta estreptococo B; se positivo, antibiótico intraparto reduz risco de infecção neonatal;
  • Ultrassons 3D/4D (opcional): podem fornecer imagens em tempo real; são complementares e não substituem exames diagnósticos.

Gravidez de risco: quando o médico amplia a investigação

Em situações específicas, como idade materna ≥35 anos, doenças prévias (diabetes, hipertensão, trombofilia), achados suspeitos nos exames ou histórico familiar, o obstetra pode solicitar: perfil bioquímico fetal e cariótipo; biópsia de vilo corial ou amniocentese; ecocardiograma fetal; em alguns casos, eletrocardiograma fetal; MAPA (monitorização ambulatorial da pressão) para hipertensa; cordocentese (amostra de sangue fetal) em investigações muito específicas; cardiotocografia seriada em risco elevado de parto prematuro. Mesmo com um pré-natal completo, algumas condições só se revelam após o nascimento. Por isso, manter as consultas em dia é essencial.

Quantas consultas fazer?

Durante a gestação, as consultas médicas devem seguir uma frequência regular para garantir o acompanhamento adequado da mãe e do bebê. De forma geral, elas acontecem uma vez por mês até a 32ª semana, passam a ser quinzenais até a 37ª e, a partir daí, tornam-se semanais até o parto. O mínimo recomendado é de seis consultas ao longo de toda a gravidez - uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro. No entanto, quando a gestação apresenta fatores de risco, o obstetra pode indicar um número maior de encontros, conforme a necessidade de cada caso.

O cuidado, porém, não termina com o nascimento do bebê. No puerpério, o período que vai do parto até a recuperação total do organismo, o acompanhamento médico continua sendo essencial. Nessas consultas, o profissional avalia a pressão arterial, a presença de anemia, o processo de cicatrização e o bem-estar geral da mãe. Também é o momento de monitorar possíveis condições que tenham surgido durante a gravidez, como diabetes ou hipertensão, além de oferecer suporte à amamentação e à saúde emocional da puérpera, que passa por uma intensa adaptação física e psicológica.

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