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Modelo 'com curvas' empodera mulheres a se sentirem bem consigo

Natali Conti utiliza suas redes sociais para ensinar mulheres com curvas a se amarem como elas realmente são

5 abr 2023 - 06h15
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Natali Conti, a modelo Curvy
Natali Conti, a modelo Curvy
Foto: Instagram / Reprodução

Ao longo dos séculos, os padrões de beleza passaram por diversas mudanças. Na Grécia Antiga, o corpo belo era aquele que mostrasse harmonia e proporção. O ideal das mulheres daquela época eram as curvas com seios volumosos e quadril largo. Já na Idade Média, as mulheres seguiam com mãos, pernas e seios pequenos, com lábios finos e delicados. Na Idade Moderna, foram resgatados os corpos voluptuosos. 

“A autoestima é uma questão de olhar de dentro para fora, não o que a indústria diz ser ou não o certo. É trabalhar o emocional e o empoderamento, afirmando que você é linda do jeito que você é, independente do que as pessoas te dizem”, afirma a modelo Natali Conti, que se classifica como Curvy. 

O que é esse termo “Curvy”? 

Curvy é um tipo de modelagem que valoriza as curvas como pernas grossas, seios grandes, bumbum avantajado e cintura afunilada. 

“A gente não precisa estar dentro de uma caixinha de rótulos, podemos ser tudo que nós queremos. Então, acho que essa é a maior mensagem que tento passar aos meus seguidores. Amar o seu corpo”, complementa. 

Segundo a doutora Renata Duarte, especialista em modulação intestinal e emagrecimento, os padrões estéticos sempre estarão mudando. 

“O mais importante é prestar atenção aos sinais que o seu corpo está dando. Fazer check-ups e avaliar o seu dia a dia é importante, já que na maioria das vezes o seu corpo demonstra quando algo está errado. Cansaço excessivo e mudanças constantes no padrão das fezes são sinais. Isso tudo é um alerta para sua saúde”, diz a médica

Com curvas e com saúde

Natali, que tem crescido nas suas redes sociais, em especial no OnlyFans, conta que gosta de cuidar da própria saúde, faz check-up regularmente, além de exercícios físicos, evitando ao máximo produtos industrializados. 

“Cada pessoa é única. Quando criei minha conta, pensei 'será que sou realmente interessante?', e aos poucos fui conversando com meu público e vi que há espaço para todos os biotipos”, relembra. 

Ter representações como a de Natali dá ainda mais abertura para que o termo ganhe destaque e deixe de ser um tabu. 

“Uma vez uma moça falou que estava doida pra comprar um cropped, e que havia se inspirado em uma outra menina gordinha para comprar, então eu expliquei que ela era Curvy, só que ela não conhecia o termo. Então é algo que precisa ser falado, assim como o empoderamento feminino, dessa segurança de você estar bem consigo mesmo”, reafirma.

Conforme Natali Conti diz, é preciso levantar essa bandeira: “É trazer corpos reais, porque todo corpo pode ser belo, todo corpo pode ser interessante, todo corpo pode ser exatamente o que quiser”, finaliza.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão.

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